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Um sistema mecânico que consiste de um pequeno tubo com uma mola consegue imprimir a uma esfera e massa m uma velocidade fixa v0. Tal sistema é posto para funcionar impulsionando a massa na direção vertical, a massa atingindo a altura máxima h e voltando a cair. Em seguida o procedimento é efetuado com o eixo do tubo formando um determinado ângulo com a direção horizontal de modo que o alcance R nesta direção seja maximizado. Tais situações estão representadas na figura a seguir.

 

Os experimentos ocorrem em um local onde a aceleração da gravidade g′ é um pouco menor que seu valor na superfície terrestre g= 9,8m/s2. Baseado nesses dados e concordando com expressões cinemáticas para os movimentos de queda livre e lançamento oblíquo, é correto afirmar:

Resposta:

A alternativa correta é letra E

Vamos calcular a razão h/R e verificar se condiz com alguma das alternativas apresentadas.

A altura alcançada pelo objeto no primeiro lançamento pode ser calculada usando o princípio de conservação da energia mecânica.

Ei = Ef
Donde Ei é a energia mecânica inicial e Ef é a energia mecânica final. 

E = K + U
Donde E é a energia mecânica, K é a energia cinética e U é a energia potencial gravitacional.

Ki + Ui = Kf + Uf 
Donde i e f representam respectivamente o momento inicial e final. O momento inicial é aquele em que a esfera abandona o aparelho, enquanto o final é quando ela está na altura máxima (h). Sendo assim, temos que a energia cinética final é nula, enquanto a energia potencial gravitacional inicial é nula. Logo:

Ki = Uf

K = mv²/2         e           U = mg'h
Donde K é a energia cinética, m é a massa, v é a velocidade, g é a aceleração da gravidade e h é a altura.

mv0²/2 = mg'h => v0²/2 = g'h => h = v0²/2g'

Agora, vamos calcular o alcance da esfera no segundo lançamento. Para isso, vamos utilizar as seguintes equações:

No eixo x (horizontal):

dx = v0t + at²/2
Donde dx é a distância percorrida (R), v0 é a velocidade inicial da esfera na componente x (v0cosθ), t é o tempo decorrido e a é a aceleração (0 m/s², note que este valor é no eixo x),

R = 
(v0cosθ)t

No eixo y (vertical):

dy =  
v0t + at²/2
Donde dy é a variação da altura (0 m, note que a posição vertical inicial e final são as mesmas), v0 é a velocidade inicial (v
0senθ), t é o tempo decorrido e a é a aceleração (-g').

0 = (
v0senθ)t - g't²/2 => g't²/2 = (v0senθ)t => t = 2(v0senθ)/g'

Substituindo este valor na expressão referente a distância horizontal, temos:

R = 
(v0cosθ)(2(v0senθ)/g') = 2v0²senθcosθ/g' = v0²sen2θ/g'

Fazendo a razão h/R, temos:

h/R = (
v0²/2g')/(v0²sen2θ/g') = 1/(2sen2θ) 

O ângulo cujo resultado é o maior alcance possível é 45°. Logo,

h/R = 1/(2*sen(2*45°)) = 1/2

Valor condizente com a alternativa E), mas além disso, a alternativa também traz uma outra afirmação. De fato R e h serão diferentes conforme a aceleração da gravidade, podemos ver esta dependência nas expressões acima. Porém, a razão de tais valores é constante, como mostrado acima. 

Alternativa E) 
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