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(FAMEMA/2018) Havia muito capital e muita riqueza entre os lavradores de cana, alguns ligados por laços de sangue ou matrimônio aos senhores de engenho. Havia também um bom número de mulheres, não raro viúvas, participando da economia açucareira. Digno de nota até o fim do século XVIII, contudo, era o fato de os lavradores de cana serem quase invariavelmente brancos. Os negros e mulatos livres simplesmente não dispunham de créditos ou capital para assumir os encargos desse tipo de agricultura.

(Stuart Schwartz. “O Nordeste açucareiro no Brasil Colonial”. In: João Luis R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (orgs). O Brasil Colonial, vol 2, 2014.)

O excerto indica que a sociedade colonial açucareira foi

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Resposta:

A alternativa correta é letra E.

O texto mostra que a sociedade colonial açucareira era formada por diferentes grupos sociais, que tinham diferentes graus de poder e prestígio. Entre esses grupos, destacavam-se os senhores de engenho, os lavradores de cana, os escravos e os libertos. Cada um desses grupos tinha uma posição definida na hierarquia social, que era influenciada por fatores como a origem étnica, a riqueza, o parentesco e o acesso ao crédito. Esses fatores dificultavam a mobilidade social, ou seja, a possibilidade de mudar de posição na sociedade.

As alternativas A, B, C e D estão incorretas porque:

  • A sociedade colonial açucareira não era organizada apenas em classes, mas também em castas, que eram grupos definidos pela origem étnica e pelo grau de miscigenação. Além disso, a posição social não dependia apenas de bens móveis, mas também de bens imóveis, como as terras e os engenhos.
  • A sociedade colonial açucareira era apoiada no trabalho escravo, mas não apenas o dos lavradores de cana. Os escravos também trabalhavam nas casas-grandes, nas senzalas, nos trapiches e nas embarcações. Além disso, havia outros grupos sociais que não eram escravos, como os senhores de engenho, os lavradores de cana, os comerciantes e os libertos.
  • A sociedade colonial açucareira não era baseada na “limpeza de sangue”, pois não havia uma lei que proibisse a miscigenação entre brancos, negros e indígenas. Na verdade, a miscigenação era uma realidade na colônia, que gerou uma grande diversidade de tipos humanos, como os mulatos, os mamelucos, os cafuzos e os caboclos.
  • A sociedade colonial açucareira não era determinada apenas pelos recursos financeiros, pois havia outros fatores que influenciavam a posição social, como a origem étnica, o parentesco e o prestígio. Além disso, os recursos financeiros não impediam totalmente a mobilidade social, pois havia casos de escravos que conseguiam comprar sua alforria ou de lavradores de cana que se tornavam senhores de engenho.
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