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Qualquer dos seus leitores que tenha a ventura de residir em meio ao romântico cenário do País de Gales ou da Escócia poderia, não tenho dúvida, confirmar meus experimentos medindo a temperatura no topo e na base de uma cascata. Se minhas observações estão corretas, uma queda de 817 pés deve gerar um grau de calor, e a temperatura do rio Niágara deve subir cerca de um quinto de grau por causa de sua queda de 160 pés.
Esse trecho foi publicado em 1845 por James P. Joule na seção de cartas da revista inglesa Philosophical Magazine e ilustra os resultados por ele obtidos em suas experiências para a determinação do equivalente mecânico do calor. Sendo cágua = 4200 J/(kg°C) o calor específico da água, adotando g = 10 m/s2, 817 pés = 250 m e 160 pés = 50 m, pode-se afirmar que, ao se referir a “um grau de calor” e a “um quinto de grau”, Joule está exprimindo valores de temperatura que, em graus Celsius, valem aproximadamente
- A) 5,0 e 1,0.
- B) 1,0 e 0,20.
- C) 0,60 e 0,12.
- D) 0,30 e 0,060.
- E) 0,10 e 0,020.
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Resposta:
A alternativa correta é letra C
Considerando que o trabalho do peso durante a queda será convertido integralmente em calor para aumentar a temperatura da água, temos:
Wp = Q ⇒ mgh = mcΔT ⇒ 10.250 = 4200.ΔT
⇒ ΔT = 0,6 °C
Sendo esse valor equivalente ao "1 grau de calor" que a temperatura da água subiu, então "1/5 de grau" equivale a:
0,6 / 5 = 0,12 °C
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