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SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinícius de Morais)
“E das bocas unidas fez-se a espuma”. Sujeito do verbo fazer:
- A) bocas
- B) bocas unidas
- C) se
- D) espuma
- E) indeterminado
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Resposta:
A alternativa correta é letra D
Esta frase encontra-se na voz passiva. Serve para indicar que o sujeito é uma paciente da ação. Portanto, o sujeito é “a espuma”. Na voz analítica a frase ficaria: A espuma foi feita das bocas unidas.
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