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“O rei delimitou as vantagens da colonização, reservando para si o dízimo das colheitas e do pescado, o monopólio do comércio do pau-brasil, das especiarias e das drogas, o quinto das pedras e metais preciosos. O governo […] não punha no negócio o seu capital, ao tempo escasso e comprometido em outras aventuras. Servia-se dos particulares-nobres e ricos, com suas clientelas e parentes sem cabedal acenando-lhes com a opulência e o lucro fácil […]”.
(FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 1975.)
O texto refere-se:
- A) à instalação do Governo Geral no Brasil, medida que se mostrou capaz de tornar as terras do nordeste brasileiro grande produtor de açúcar.
- B) ao sistema administrativo conhecido como Capitanias Hereditárias, cujos instrumentos formais eram a Carta de Doação e o Foral.
- C) à mudança político-administrativa verificada quando da transferência da Coroa Portuguesa para o Brasil, com a concessão de privilégios aos colonos para que aumentassem a produção e abastecessem a Corte.
- D) à estratégia articulada por D. Pedro I para obter apoio dos colonos nobres e ricos, num momento em que seu governo enfrentava desgastes decorrentes da outorga da Carta de 1824.
- E) Vinda da Família Real ao Brasil.
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Resposta:
A alternativa correta é letra B
Quando Portugal decidiu povoar o Brasil, a fim de evitar grande desperdício de capital, criou o Sistema de Capitanias Hereditárias. O Rei doava pedaços de terra no Brasil, através da Carta de Doação, para portugueses importantes investirem seus capitais no novo mundo. Dessa forma, a Coroa tomava parte do lucro das capitanias sem ter que se envolver diretamente no povoamento e nos investimentos de sua colônia.
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