Segundo Hultz et al (2016), na entrevista de devolução do psicodiagnóstico, recomenda-se que: seja adotado o procedimento corretamente descrito na alternativa:
- A) Inicie abordando os aspectos mais sadios, adaptativos e/ou preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando, para, em seguida, comunicar àqueles que requerem maior cuidado, na medida e ritmo que possam ser compreendidos pelo avaliando.
- B) O profissional seja claro, que utilize com o paciente uma linguagem técnica e que evite termos ambíguos.
- C) No caso de devolução para colegas psicólogos, é imprescindível ater-se apenas às informações relevantes, respondendo à demanda e preservando o sigilo e a confidencialidade.
- D) Quando a devolutiva for dirigida a outros profissionais, podem-se usar termos técnicos, inclusive fazendo referência aos recursos utilizados e discutindo de forma aprofundada os achados mais primitivos, regressivos e maduros do avaliando.
Resposta:
A alternativa correta é letra A) Inicie abordando os aspectos mais sadios, adaptativos e/ou preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando, para, em seguida, comunicar àqueles que requerem maior cuidado, na medida e ritmo que possam ser compreendidos pelo avaliando.
Segundo Hultz et al (2016), na entrevista de devolução do psicodiagnóstico, recomenda-se que: seja adotado o procedimento corretamente descrito na alternativa:
As proposições trazidas por esta questão têm por base as contribuições de Rigoni & Sá na obra de Hultz et al. (2016). Tendo por fundamento a literatura destacada, vamos à análise dos itens apresentados.
a) Inicie abordando os aspectos mais sadios, adaptativos e/ou preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando, para, em seguida, comunicar àqueles que requerem maior cuidado, na medida e ritmo que possam ser compreendidos pelo avaliando.
CORRETA. Corroborando a colocação trazida pela alternativa Rigoni & Sá (2016), explicam:
“...no que tange à entrevista de devolução, recomenda-se que se inicie abordando os aspectos mais sadios, adaptativos e/ou preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando, para, em seguida, comunicar aqueles que requerem maior cuidado, na medida e no ritmo em que possam ser compreendidos e tolerados pelo avaliando e/ou seus responsáveis, já sugerindo os encaminhamentos apropriados. Se realizado dessa forma, acreditamos que o processo favorecerá a compreensão e a aceitação das indicações terapêuticas sugeridas pelo profissional.”
b) O profissional seja claro, que utilize com o paciente uma linguagem técnica e que evite termos ambíguos.
Corrigindo: Divergindo do que informa a assertiva, Rigoni & Sá (2016) mencionam o seguinte:
“É fundamental que o profissional seja claro, não utilize uma terminologia técnica, evite termos ambíguos e utilize, na medida do possível, a mesma linguagem do avaliando e/ou de seus responsáveis”
c) No caso de devolução para colegas psicólogos, é imprescindível ater-se apenas às informações relevantes, respondendo à demanda e preservando o sigilo e a confidencialidade.
Corrigindo: Na realidade, a recomendação aplica-se a outros profissionais e não para colegas psicólogos, confira:
“No caso de - devolução para colegas psicólogos, pode-se usar termos técnicos, inclusive fazendo referência aos recursos utilizados e discutindo de forma aprofundada os achados mais primitivos, regressivos e maduros do avaliando. Porém, quando a devolutiva for dirigida a outros profissionais, é imprescindível ater-se apenas às informações relevantes, respondendo à demanda e preservando o sigilo e a confidencialidade” (Rigoni & Sá, 2016)
d) Quando a devolutiva for dirigida a outros profissionais, podem-se usar termos técnicos, inclusive fazendo referência aos recursos utilizados e discutindo de forma aprofundada os achados mais primitivos, regressivos e maduros do avaliando.
Corrigindo: Vide correção da LETRA “C”.
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Fonte consultada:
Rigoni, M. S., & Sá, S. D. (2016). O processo psicodiagnóstico. In Hutz, C. S., Bandeira, D. R. Trentini, C. M., & Krug, J. S. (Eds.), Psicodiagnóstico (27-34). Porto Alegre: Artmed.
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