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O diagnóstico psicológico não é de exclusividade da psicologia. Devido ao contexto histórico do seu surgimento, algumas áreas do conhecimento se utilizaram deste fazer. Neste sentido, marque a alternativa que NÃO condiz por quem pode realiza-lo:

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) O psicodiagnóstico surgiu como consequência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classificação dos transtornos mentais. Assim sendo, ao psicanalista também é livremente permitido a realização do diagnóstico psicológico.

Gabarito: Letra A

 

O diagnóstico psicológico não é de exclusividade da psicologia. Devido ao contexto histórico do seu surgimento, algumas áreas do conhecimento se utilizaram deste fazer. Neste sentido, marque a alternativa que NÃO condiz por quem pode realiza-lo:
a)  O psicodiagnóstico surgiu como consequência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classificação dos transtornos mentais. Assim sendo, ao psicanalista também é livremente permitido a realização do diagnóstico psicológico.

Errado. Apesar de a parte histórica estar correta, atualmente no Brasil é possível ser psicanalista sem ser psicólogo, e portanto não é livremente permitido a esse profissional a realização de diagnóstico psicológico. Em algumas circunstâncias é permitido, mas não em todas.

“O psicodiagnóstico surgiu como conseqüência do advento da psicanálise, que ofereceu novo enfoque para o entendimento e a classificação dos transtornos mentais. Anteriormente, o modelo para o estudo das doenças mentais remontava ao trabalho de Kraepelin e outros e às suas tentativas para estabelecer critérios de diagnóstico diferencial para a esquizofrenia”

O diagnóstico psicológico pode ser realizado:

a) pelo psicólogo, pelo psiquiatra (e, eventualmente, pelo neurologista ou psicanalista), com vários objetivos (exceto o de classificação simples), desde que seja utilizado o modelo médico apenas, no exame de funções, identificação de patologias, sem uso de testes e técnicas privativas do psicólogo clínico;

b) pelo psicólogo clínico exclusivamente, para a consecução de qualquer ou vários dos objetivos, quando é utilizado o modelo psicológico (psicodiagnóstico), incluindo técnicas e testes privativos desse profissional;

c) por equipe multiprofissional (psicólogo, psiquiatra, neurologista, orientador educacional, assistente social ou outro), para a consecução dos objetivos citados e, eventualmente, de outros, desde que cada profissional utilize o seu modelo próprio, em avaliação mais complexa e inclusiva, em que é necessário integrar dados muito interdependentes (de natureza psicológica, médica, social, etc.).”


b)  Equipe multiprofissional (psicólogo, psiquiatra, neurologista, orientador educacional, assistente social ou outro) desde que cada profissional utilize o seu modelo próprio, em avaliação mais complexa e inclusiva, em que é necessário integrar dados muito interdependentes.

Certo! Vimos isso no trecho apresentado na alternativa anterior.


c)  O psicólogo clínico exclusivamente, para a consecução de qualquer ou vários dos objetivos, quando é utilizado o modelo psicológico (psicodiagnóstico), incluindo técnicas e testes privativos desse profissional.

Certo! Vimos isso no trecho apresentado na alternativa A
 

d)  O psiquiatra (e, eventualmente, pelo neurologista ou psicanalista), com vários objetivos (exceto o de classificação simples), desde que seja utilizado o modelo médico apenas, no exame de funções, identificação de patologias, sem uso de testes e técnicas privativas do psicólogo clínico.

Certo! Vimos isso no trecho apresentado na alternativa A.


e)  No período anterior a Freud, o enfoque do transtorno mental era nitidamente médico. Os pacientes de interesse para a ciência médica apresentavam quadros graves, estavam hospitalizados, e eram identificados sinais e sintomas que compunham as síndromes. Para o diagnóstico psicológico médico, encontra-se restrito o uso de testes e técnicas privativas do psicólogo clínico.

Certo! O médico pode fazer diagnóstico psicológico, mas não pode usar testes e técnicas privativas do psicólogo.

“No período anterior a Freud, o enfoque do transtorno mental era nitidamente médico. Os pacientes de interesse para a ciência médica apresentavam quadros graves, estavam hospitalizados, e eram identificados sinais e sintomas que compunham as síndromes. No período freudiano, a abordagem mudou. Os pacientes atendidos não apresentavam quadros tão severos, não estavam internados, e, embora fossem levados em conta os seus sintomas, estes eram percebidos de maneira compreensiva e dinâmica.”

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Referência

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnstico-V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

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