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Considerando os passos do processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa CORRETA:

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) Formulação das perguntas básicas; Contrato de trabalho; Estabelecimento de um plano de avaliação (bateria de testes padronizadas e/ou não padronizadas); Administração de testes
e técnicas: particularidades da situação da interação com o examinando e do manejo clínico; Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados; Diagnóstico e prognóstico (classificação diagnóstica cf. CID 10 e DSM-IV); Comunicação dos resultados.

Gabarito: Letra D

 

Considerando os passos do processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa CORRETA:

 

Antes de ver as afirmativas, vamos ver cada um dos passos e uma pequena explicação sobre eles através do livro Psicodiagnóstico V:

 

FORMULAÇÃO DAS PERGUNTAS BÁSICAS OU HIPÓTESES

O processo psicodiagnóstico é um processo científico e, como tal, parte de perguntas específicas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo. (...)

 

CONTRATO DE TRABALHO

O psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo. Esclarecidas as questões iniciais e definidas as hipóteses e os objetivos do processo, o psicólogo tem condições de saber qual o tipo de exame que é adequado para chegar a conclusões e, conseqüentemente, pode prever o tempo necessário para realizá-lo. A duração de um psicodiagnóstico constitui uma estimativa do tempo em que se pode operacionalizar as tarefas implícitas pelo plano de avaliação, bem como completar as tarefas subseqüentes até a comunicação dos resultados e recomendações pertinentes. No momento em que é possível ter uma previsão, deve-se formalizar com o paciente ou responsável os termos em que o processo psicodiagnóstico vai se desenvolver, definindo papéis, obrigações, direitos e responsabilidades mútuas.

 

ESTABELECIMENTO DE UM PLANO DE AVALIAÇÃO

Essencialmente, o plano de avaliação é um processo pelo qual se procura identificar recursos que permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais e suas possíveis respostas.

 

ADMINISTRAÇÃO DE TESTES E TÉCNICAS: PARTICULARIDADES DA SITUAÇÃO DA INTERAÇÃO COM O EXAMINANDO E DO MANEJO CLÍNICO

É sempre importante salientar que o foco da testagem deve ser o sujeito, e não os testes. Mas, para que o psicólogo possa concentrar a sua atenção no paciente, deve estar perfeitamente seguro quanto à adequabilidade do instrumento para o caso em estudo, estar bem familiarizado com as instruções e o sistema de escore, saber manejar o material pertinente e ter em mente os objetivos a que se propõe para a administração de cada instrumento. Há, pois, algumas questões básicas que devem ser consideradas.

 

LEVANTAMENTO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS DADOS

Independentemente das informações dos testes, nesse momento, o psicólogo já possui um acervo de observações que constitui uma amostra do comportamento do paciente durante as várias sessões em que transcorreu o processo diagnóstico, desde o contato inicial até a última técnica utilizada. Em resumo, é capaz de descrever o paciente. Uma revisão das observações feitas é indicada para melhor entendimento da maneira como respondeu à situação do psicodiagnóstico. Dependendo dos objetivos do exame, um sumário de tais observações já constituirá uma parte introdutória do laudo.

 

DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO

Nem sempre o psicólogo precisa chegar, obrigatoriamente, ao nível mais elevado de inferência para obter uma hipótese diagnóstica ou o diagnóstico mais provável. Principalmente em casos mais graves, freqüentemente apenas o quadro sintomático e a história clínica contêm informações suficientes para que o profissional possa enquadrar o transtorno numa categoria nosológica. Esta modalidade de processo diagnóstico seguiria mais um modelo médico do que psicológico, o que não significa que somente o psiquiatra tenha competência para tal. Entretanto, mesmo quando parece não haver dúvidas quanto à classificação nosológica do paciente, o psicólogo muitas vezes é convocado para identificar déficits ou funções preservadas, enfim, para coletar dados mais substanciais como base para um prognóstico. Noutros casos, como há alternativas diagnósticas possíveis, o psicólogo pode assumir a responsabilidade de um diagnóstico diferencial, que se efetua através de um modelo psicológico, isto é, pelo psicodiagnóstico.

 

COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS

O psicodiagnóstico, quanto à sua estrutura, possui algumas unidades fundamentais: o sujeito ou examinando, o psicólogo, os testes ou as técnicas psicológicas, o informe psicodiagnóstico e o receptor. Em conseqüência, pode-se afirmar que o informe ou a comunicação dos resultados constitui uma unidade essencial do psicodiagnóstico e, portanto, deve ser previsto no contrato de trabalho com o sujeito e/ou responsável. Na operacionalização do processo, a comunicação dos resultados logicamente deve se realizar como último passo, seguida apenas pelas recomendações pertinentes e pelo encerramento. É da responsabilidade do psicólogo definir seu tipo, conteúdo e forma.”

 


a)  Contrato de trabalho; Estabelecimento de um plano de avaliação (bateria de testes padronizadas e/ou não padronizadas);Diagnóstico e prognóstico (classificação diagnóstica cf. CID 10 e DSM-IV); Comunicação dos resultados.
Errado. A alternativa ignora a formulação de perguntas básicas, a administração de testes e técnicas: particularidades da situação da interação com o examinando e do manejo clínico; e o Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados.

 

b)  Formulação das perguntas básicas; Administração de testes e técnicas: particularidades da situação da interação com o examinando e do manejo clínico; Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados; Diagnóstico e prognóstico (classificação diagnóstica cf. CID 10 e DSM-IV); Comunicação dos resultados.
Errado. A alternativa ignora o contrato de trabalho e o estabelecimento de um plano de avaliação.

 

c)  Contrato de trabalho; Estabelecimento de um plano de avaliação (bateria de testes padronizadas e/ou não padronizadas); Administração de testes e técnicas: particularidades da situação da interação com o examinando e do manejo clínico; Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados; Diagnóstico e prognóstico (classificação diagnóstica cf. CID 10 e DSM-IV); Comunicação dos resultados.
 

Errado. A alternativa ignora a formulação das perguntas iniciais.

 

d)  Formulação das perguntas básicas; Contrato de trabalho; Estabelecimento de um plano de avaliação (bateria de testes padronizadas e/ou não padronizadas); Administração de testes
e técnicas: particularidades da situação da interação com o examinando e do manejo clínico; Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados; Diagnóstico e prognóstico (classificação diagnóstica cf. CID 10 e DSM-IV); Comunicação dos resultados.

Certo!

 

Nosso gabarito é Letra D

 

Referência

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnstico-V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

  
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