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Avalie as seguintes assertivas a seguir.

 

I. Psicodiagnóstico é definido como uma situação limitada no tempo, em que uma pessoa pede ajuda a outra que está disponível para atender a seu pedido, utilizando entrevistas e técnicas de exame psicológico, levando o solicitante a expressar seus conflitos e queixas subjacentes aos sintomas, contando as experiências que o levaram àquela situação que necessita de ajuda.

 

II. O psicodiagnóstico pode ser compreensivo e interventivo, sendo que o primeiro se constitui como uma simultaneidade da investigação e da intervenção, e o segundo visa buscar e integrar as informações disponíveis sobre a problemática a fim de encontrar, junto com o paciente, o sentido delas.

 

III. Psicodiagnóstico interventivo e compreensivo, embora apresentem diferenças significativas, podem ser complementares, pois ambos preconizam a existência de um significado subjacente a um sintoma possibilitando agregar a ele intervenções não apenas possíveis, porém necessárias.

 

Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).

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Resposta:

A alternativa correta é letra B) I III.

 
 

Avalie as seguintes assertivas a seguir.

 

I. Psicodiagnóstico é definido como uma situação limitada no tempo, em que uma pessoa pede ajuda a outra que está disponível para atender a seu pedido, utilizando entrevistas e técnicas de exame psicológico, levando o solicitante a expressar seus conflitos e queixas subjacentes aos sintomas, contando as experiências que o levaram àquela situação que necessita de ajuda.

CORRETA. Ocampo, Arzeno, Felzenswalb e Piccolo (1986, p.17) definem psicodiagnóstico como

“..um processo que configura uma situação com papéis bem definidos e com um contrato onde uma pessoa (paciente) pede que ajudem e outra (o psicólogo) aceita o pedido e se compromete a satisfazêlo na medida de suas possibilidades. É uma situação bi-pessoal (psicólogo-paciente ou psicólogo-grupo familiar), de duração limitada, cujo o objetivo é conseguir uma descrição e compreensão,o mais profunda e completa possível, da personalidade total do paciente ou do grupo familiar....Abrange os aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognósticos) desta personalidade, utilizando para alcançar tais objetivos certas técnicas (entrevista semidirigida, técnicas projetivas, entrevista de devolução)”

 

 

II. O psicodiagnóstico pode ser compreensivo e interventivo, sendo que o primeiro se constitui como uma simultaneidade da investigação e da intervenção, e o segundo visa buscar e integrar as informações disponíveis sobre a problemática a fim de encontrar, junto com o paciente, o sentido delas.

INCORRETA. Na realidade, houve uma inversão nas definições dos conceitos de psicodiagnóstico apresentadas. O Psicodiagnóstico interventivo envolve avaliação, intervenção e simultaneidade entre coleta e análise dos dados, enquanto o Psicodiagnóstico Compreensivo é entendido como a possibilidade diagnóstica que propõe englobar e integrar o conjunto de informações disponíveis sobre o paciente de modo a encontrar um sentido para elas.

 

 

III. Psicodiagnóstico interventivo e compreensivo, embora apresentem diferenças significativas, podem ser complementares, pois ambos preconizam a existência de um significado subjacente a um sintoma possibilitando agregar a ele intervenções não apenas possíveis, porém necessárias.

CORRETA. A informação é corroborada por Barbieri (2008):

O Psicodiagnóstico Interventivo complementa o Compreensivo na medida em que agrega a ele intervenções deliberadas do profissional, demonstradas nesse momento não apenas como possíveis, mas necessárias, em função das características peculiares à situação diagnóstica.”

 

Considerando a análise das proposições apresentadas, ratifica-se que estão CORRETAS apenas as afirmativas I e III, portanto, a alternativa que apresenta a opção VERDADEIRA se encontra na LETRA “B”.

 

_______________

Fonte consultada:

Barbieri, V. (2008). Por uma ciência-profissão: o psicodiagnóstico interventivo com o método de investigação científica. Psicologia em Estudo13(3), 575-584.

Trinca, W. (Org.). (1984). Diagnóstico psicológico: a prática clínica São Paulo: E.P.U.

Ocampo, M. L. S., Arzeno, M. E. G., Felzenszwalb, M., & Piccolo, E. G. (1986). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes.   

 
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