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Segundo Jurema Alcides Cunha, os passos do processo de psicodiagnóstico, excluindo o encaminhamento, são:

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Resposta:

A alternativa correta é letra C) hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de avaliação, administração de testes e técnicas, levantamento, análise, interpretação e integração dos dados, diagnóstico e prognóstico, comunicação dos resultados.

 
 

Para a compreensão da correção desta questão, peço ao aluno que não deixe de acompanhar as seguintes observações em destaque divididas em duas partes:

1) Passos do processo psicodiagnóstico (segundo Cunha)

2) Análise das alternativas

  
 

1) Passos do processo psicodiagnóstico (segundo Cunha)

 

Segundo Cunha (2005, p. 105)

O processo psicodiagnóstico é um processo científico e, como tal, parte de perguntas específicas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo. Geralmente, temos um ponto de partida, que é o encaminhamento. Qualquer pessoa que encaminha um paciente o faz sob a pressuposição de que ele apresenta problemas que têm uma explicação psicológica.”

 

De maneira resumida, com base na obra de Cunha (2005) os passos do processo psicodiagnóstico seriam:

 

“1) Formulação de perguntas; 2) Contrato de trabalho; 3) Estabelecimento de um Plano de Avaliação; 4) Bateria de Testes; 5) Administração de Testes e Técnicas; 6) Levantamento, Análise, Interpretação e Integração de Dados; 7) Diagnóstico e Prognóstico; 8) Comunicação dos Resultados”

 

Considerando os passos elencados pela autora, acompanhe uma síntese pertinente a respeito de cada um deles no quadro a seguir:

 

Passos do Psicodiagnóstico (conforme Cunha - 2005)

1º Passo:

Formulação de perguntas: geralmente, temos um ponto de partida, que é o encaminhamento. Qualquer pessoa que encaminha um paciente o faz sob a pressuposição de que ele apresenta problemas que têm uma explicação psicológica. Existe uma preocupação, que pode se expressar por meio de uma pergunta muito vaga, como: “Será que A não aprende por um problema psicológico?”

2º Passo:

Contrato de trabalho: no momento em que é possível ter uma previsão, deve-se formalizar com o paciente ou responsável os termos em que o processo psicodiagnóstico vai se desenvolver, definindo papéis, obrigações, direitos e responsabilidades mútuas. O momento mais propício para o estabelecimento de um contrato de trabalho, porém, é variável, pois tanto depende da precisão das questões iniciais e dos objetivos, como da experiência do psicólogo

3º Passo:

Estabelecimento de um Plano de Avaliação: essencialmente, o plano de avaliação é um processo pelo qual se procura identificar recursos que permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais e suas possíveis respostas.

4º Passo:

Bateria de testes: bateria de testes é a expressão utilizada para designar um conjunto de testes ou de técnicas, que podem variar entre dois e cinco ou mais instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação

5º Passo:

Administração de testes e técnicas: Como regra geral, a administração de testes deve ser realizada em ambiente com boa iluminação e em que haja condições de privacidade, aeração e silêncio

6º Passo:

Análise, interpretação e integração dos dados: organizar os dados oriundos das diferentes técnicas, buscando um entendimento de coincidências e discordâncias, hierarquizando indícios e identificando os dados mais significativos, que, contrastados com as informações sobre o paciente, são integrados para confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais.

7º Passo:

Diagnóstico e Prognóstico: o sétimo passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso.

8º Passo

Comunicação dos Resultados: na operacionalização do processo, a comunicação dos resultados logicamente deve se realizar como último passo, seguida apenas pelas recomendações pertinentes e pelo encerramento. É da responsabilidade do psicólogo definir seu tipo, conteúdo e forma. O tipo de comunicação dos resultados ou do informe é definido basicamente pelos objetivos do exame.

   
 

2) Análise das alternativas

 

Considerando as alternativas disponíveis, apenas a LETRA “C” (hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de avaliação, administração de testes e técnicas, levantamento, análise, interpretação e integração dos dados, diagnóstico e prognóstico, comunicação dos resultados.) corresponde aos passos do processo de psicodiagnóstico, (excluindo-se o encaminhamento como ponto de partida) segundo Jureuda Cunha. As demais alternativas mencionam outras sumarizações de passos, mas que não são compatíveis com a literatura requisitada. Considerando isto, ratifica-se, portanto, que a alternativa “C” constitui, de fato, o GABARITO da questão analisada.

 

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Fonte consultada:

Cunha, J. A. (2005). Psicodiagnóstico V – 5a edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul

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