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O psicodiagnóstico é um processo de avaliação psicológica anterior à maior parte das estratégias terapêuticas. Em sua operacionalização, devem ser considerados comportamentos específicos do psicólogo enquanto avaliador e as etapas para a realização do diagnóstico. Utilizando um modelo psicológico de natureza clínica, podemos apontar como um dos passos ou etapas do diagnóstico

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Resposta:

A alternativa correta é letra B) integração das informações e formulação de inferências pela integração dos dados.

 
 

O psicodiagnóstico é um processo de avaliação psicológica anterior à maior parte das estratégias terapêuticas. Em sua operacionalização, devem ser considerados comportamentos específicos do psicólogo enquanto avaliador e as etapas para a realização do diagnóstico. Utilizando um modelo psicológico de natureza clínica, podemos apontar como um dos passos ou etapas do diagnóstico

  
 

Embora no Brasil, o modelo psicodiagnóstico compreensivo (Trinca, 1984) e a proposta fenomenológica (Ancona-Lopez, 1995) sejam frequentemente utilizadas, é o modelo sistematizado por Arzeno (2003) e Ocampo, Arzeno & Piccolo (2005), que foi sintetizado por Cunha et al. (2000), que tem norteado o trabalho de grande parte dos profissionais de psicologia.

 

Considerando isto, Arzeno (2003) descreve o processo Psicodiagnóstico através de sete etapas; acompanhe:

 

1º Passo: o primeiro passo inclui desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais as primeiras impressões etc.

 

2º Passo: o segundo passo envolve a realização das primeiras entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença e de cura que trazem.

 

3º Passo: o terceiro passo é o momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para planejamento dos passos seguintes e escolha dos instrumentos diagnósticos a serem empregados.

 

4º Passo: o quarto passo é o momento da realização da estratégia diagnóstica planejada – entrevistas e aplicação dos testes e técnicas selecionadas, de acordo com o caso. Em geral, age-se conforme o planejado, mas, se houver necessidade, podem-se introduzir modificações, durante o processo.

 

5º Passo: o quinto passo é o momento da análise e integração dos dados levantados. É o estudo conjunto do material apreendido nas entrevistas, nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global do caso. [...]

6º Passo: o sexto passo é o momento da devolução da informação, que pode ser feita em uma ou mais entrevistas. Geralmente, é realizada de forma separada – uma com o indivíduo que foi trazido como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante da família. Frequentemente, durante a entrevista devolutiva, surgem novos elementos, os quais ajudam a validar as conclusões ou esclarecer os pontos obscuros.

 

7º Passo: o sétimo passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo.

 

a)  levantamento da queixa latente e elaboração das hipóteses iniciais.

INCORRETA. Aparentemente o erro da alternativa foi ter misturado aspectos pertinentes as etapas 1 e 3.

 

b)  integração das informações e formulação de inferências pela integração dos dados.

CORRETA. A afirmativa corresponde a etapa 5 do processo psicodiagnóstico.

 

c)  comunicação dos resultados, de forma lúdica, por meio da confirmação das hipóteses iniciais.

INCORRETA. Na literatura não é indicado que a comunicação seja realizada de forma lúdica, e sim, que a devolução pode ocorrer em mais de uma entrevista devolutiva.

 

d)  levantamento quantitativo dos dados e integração das informações.

INCORRETA. Sintetizar a questão apenas ao levantamento quantitativo exclui outras possibilidades de aplicação instrumental pelo profissional de psicologia.

 

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Fonte consultada:

 

ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

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