O Psicodiagnóstico Interventivo de orientação psicanalítica difere do Psicodiagnóstico Tradicional, entre outros aspectos, por não haver nele o estabelecimento sistemático de passos a serem seguidos e, consequentemente, por não definir com precisão o número de sessões após a primeira entrevista. O Psicodiagnóstico Interventivo não se organiza a partir de passos a serem seguidos, mas sim de eixos estruturantes, que são compartilhados pelo Psicodiagnóstico Compreensivo. Fazem parte desses eixos:
- A) a subordinação do processo diagnóstico ao pensamento clínico e a prevalência de testes psicométricos
- B) a elucidação do significado latente das perturbações e o predomínio do resultado quantitativo da testagem
- C) a prevalência de métodos e técnicas de exames psicométricos e o procedimento padronizado nas entrevistas
- D) a ênfase na dinâmica emocional inconsciente do paciente e de sua família e a consideração de conjunto para o material clínico
- E) o predomínio da avaliação do psicólogo quanto à relevância dos dados e à busca de compreensão focada no momento do paciente
Resposta:
A alternativa correta é letra D) a ênfase na dinâmica emocional inconsciente do paciente e de sua família e a consideração de conjunto para o material clínico
O Psicodiagnóstico Interventivo de orientação psicanalítica difere do Psicodiagnóstico Tradicional, entre outros aspectos, por não haver nele o estabelecimento sistemático de passos a serem seguidos e, consequentemente, por não definir com precisão o número de sessões após a primeira entrevista. O Psicodiagnóstico Interventivo não se organiza a partir de passos a serem seguidos, mas sim de eixos estruturantes, que são compartilhados pelo Psicodiagnóstico Compreensivo. Fazem parte desses eixos:
A questão está baseada no seguinte trecho do artigo de Barbieri:
"O Psicodiagnóstico Interventivo de orientação psicanalítica não se organiza em termos de passos a serem seguidos, mas de eixos estruturantes que compartilha com o Psicodiagnóstico Compreensivo:
1) Objetivo de elucidar o significado latente e as origens das perturbações;
2) Ênfase na dinâmica emocional inconsciente do paciente e de sua família;
3) Consideração de conjunto para o material clínico;
4) Busca de compreensão globalizada do paciente;
5) Seleção de aspectos centrais e nodais para a compreensão dos focos de angústia, das fantasias e mecanismos de defesa;
6) Predomínio do julgamento clínico, implicando no uso dos recursos mentais do psicólogo para avaliar a importância e o significado dos dados;
7) Subordinação do processo diagnóstico ao pensamento clínico: ao invés de existir um procedimento uniforme, a estruturação do psicodiagnóstico depende do tipo de pensamento clínico utilizado pelo profissional;
8) Prevalência de métodos e técnicas de exames fundamentados na associação livre, como entrevista clínica, observação, testes psicológicos utilizados como formas de entrevistas, cujos resultados são avaliados por meio da livre inspeção."
"Psicodiagnóstico tradicional e interventivo: confronto de paradigmas?" (Barbieri)
Com base nisso, encontramos a resposta na Letra D.
a) a subordinação do processo diagnóstico ao pensamento clínico e a prevalência de testes psicométricos
b) a elucidação do significado latente das perturbações e o predomínio do resultado quantitativo da testagem
c) a prevalência de métodos e técnicas de exames psicométricos e o procedimento padronizado nas entrevistas
d) a ênfase na dinâmica emocional inconsciente do paciente e de sua família e a consideração de conjunto para o material clínico
e) o predomínio da avaliação do psicólogo quanto à relevância dos dados e à busca de compreensão focada no momento do paciente
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