Considere o caso fictício apresentado a seguir:
Luiza, uma adolescente de 15 anos, apresenta muita ansiedade quando precisa comunicar ideias, manifestar-se na aula e até mesmo para cumprimentar as pessoas ou se apresentar para desconhecidos. Desde os cinco anos, desenvolveu uma gagueira que persiste até hoje. Gosta muito de tocar flauta, praticar esportes e tem facilidade com jogos eletrônicos. É uma boa aluna, tira boas notas e faz aula de dança. A psicóloga da escola chama os pais e encaminha para uma avaliação psicológica.
Em relação ao caso, deve-se realizar
- A) Avaliação Psicodinâmica da Personalidade.
- B) Avaliação Psicopedagógica.
- C) Avaliação Psicológica de Potencial.
- D) Avaliação Psicodiagnóstica.
- E) Orientação vocacional.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) Avaliação Psicodiagnóstica.
Considere o caso fictício apresentado a seguir:
Luiza, uma adolescente de 15 anos, apresenta muita ansiedade quando precisa comunicar ideias, manifestar-se na aula e até mesmo para cumprimentar as pessoas ou se apresentar para desconhecidos. Desde os cinco anos, desenvolveu uma gagueira que persiste até hoje. Gosta muito de tocar flauta, praticar esportes e tem facilidade com jogos eletrônicos. É uma boa aluna, tira boas notas e faz aula de dança. A psicóloga da escola chama os pais e encaminha para uma avaliação psicológica.
A questão apresenta alguns sintomas: gagueira persistente e ansiedade alta na interação social e em momentos de apresentação, contudo as atividades de Luiza não estão prejudicadas. Seria necessário fazer um psicodiagnóstico, com propósitos clínicos, para verificar a existência ou não de psicopatologia e, com isso, ter parâmetros para um possível tratamento.
Observe o que Cunha, no livro "Psicodiagnóstico-V", fala sobre o psicodiagnóstico:
"Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia. Isso não significa que a classificação psiquiátrica seja um objetivo precípuo do psicodiagnóstico, mas sim que, para medir forças e fraquezas no funcionamento psicológico, devem ser considerados como parâmetros os limites da variabilidade normal (Yager & Gitlin, 1999). É esta abordagem que confere a perspectiva clínica a esse tipo de avaliação de diferenças individuais."
Com base nisso, encontramos a resposta na Letra D.
Em relação ao caso, deve-se realizar
a) Avaliação Psicodinâmica da Personalidade.
b) Avaliação Psicopedagógica.
c) Avaliação Psicológica de Potencial.
d) Avaliação Psicodiagnóstica.
e) Orientação vocacional.
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