Para Arminda Aberastury, do ponto de vista teórico, no processo de psicodiagnóstico, a “fantasia de doença e cura” da criança
- A) costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.
- B) estabelece-se ao longo do processo diagnóstico, à medida que se esclarecem, para a criança, os reais motivos de seus sintomas.
- C) é definida no primeiro encontro com o psicólogo (fantasia de doença) e conscientizada na entrevista devolutiva (fantasia de cura).
- D) se constituirá a partir da comunicação verbal entre a criança e o psicólogo, por meio da qual a possibilidade de cura poderá ser vislumbrada.
- E) só aparecerá em um processo psicoterapêutico de longa duração, devendo ser desconsiderada no contexto do psicodiagnóstico.
Resposta:
A alternativa correta é letra A) costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.
Para Arminda Aberastury, do ponto de vista teórico, no processo de psicodiagnóstico, a “fantasia de doença e cura” da criança
Observe o seguinte trecho do livro "A criança e seus jogos" de Aberastury:
"Por meio da atividade lúdica, a criança expressa seus conflitos e, deste modo, podemos reconstruir seu passado, assim como no adulto fazemo-lo através das palavras. Esta é uma prova convincente de que o brinquedo é uma das formas de expressar os conflitos passados e presentes. Um passo muito importante foi o de utilizar a observação de horas de brinquedo para o diagnóstico das enfermidades e assim chegamos a conclusão de que, na primeira hora, uma criança mostra não somente a fantasia inconsciente de sua enfermidade, como em muitos casos a fantasia inconsciente de sua cura."
Com base nisso, encontramos a resposta na Letra A.
a) costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.
b) estabelece-se ao longo do processo diagnóstico, à medida que se esclarecem, para a criança, os reais motivos de seus sintomas.
c) é definida no primeiro encontro com o psicólogo (fantasia de doença) e conscientizada na entrevista devolutiva (fantasia de cura).
d) se constituirá a partir da comunicação verbal entre a criança e o psicólogo, por meio da qual a possibilidade de cura poderá ser vislumbrada.
e) só aparecerá em um processo psicoterapêutico de longa duração, devendo ser desconsiderada no contexto do psicodiagnóstico.
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