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A avaliação diagnóstica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico em psicoterapia breve. Ela deve ser minuciosa e não se limita ao diagnóstico clínico. Inclui a hipótese psicodinâmica inicial, sendo que os elementos necessários para os distintos diagnósticos devem ser obtidos basicamente por meio de entrevistas clínicas e testes psicológicos, dentre outros, se necessários (exame médico geral, neurológico etc.).


Em relação à avaliação diagnóstica, é correto afirmar que

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) funda-se no diagnóstico nosográfico dinâmico. Inclui o diagnóstico do tipo de grupo familiar de origem, bem como uma avaliação das condições egoicas, das relações objetais, do controle de impulsos, da tolerância à ansiedade e à frustração, dos mecanismos defensivos, da regulação da autoestima, do grau de motivação para o tratamento (insight) e da determinação do foco.

Gabarito: Letra D

A avaliação diagnóstica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico em psicoterapia breve. Ela deve ser minuciosa e não se limita ao diagnóstico clínico. Inclui a hipótese psicodinâmica inicial, sendo que os elementos necessários para os distintos diagnósticos devem ser obtidos basicamente por meio de entrevistas clínicas e testes psicológicos, dentre outros, se necessários (exame médico geral, neurológico etc.).

 

A questão se baseia no livro “Psicoterapia breve de orientação psicanalítica”, veja:

“Avaliação diagnostica

é preciso efetuar uma ampla e minuciosa avaliação diagnostica do paciente, que não deve permanecer circunscrita ao diagnóstico clínico, insuficiente para efetuar a formulação prognostica e a indicação terapêutica (psicoterapia breve, psicoterapia em que predomine o insight ou de apoio, psicoterapia prolongada, de grupo, etc.), a escolha de objetivos e o planejamento do tratamento2. Se se decide pela realização de uma terapia de duração limitada, esta demandará, com maior razão ainda, um conhecimento prévio do paciente o mais profundo possível (hipótese psicodinâmica inicial) para organizar o plano terapêutico correspondente. Os elementos necessários para os distintos diagnósticos devem ser obtidos basicamente por meio de entrevistas clínicas e de testes psicológicos, aos quais podem somar-se outros exames, que as circunstâncias requeiram (exame médico geral, neurológico, eletroencefalográfico, etc.). Consideramos aqui:

1) O diagnóstico nosográfico-dinâmico, que inclui as condições egóicas;

2) A avaliação do grau de motivação para o tratamento e de atitudes para o “insight

3) A determinação do foco.

O diagnóstico nosográfico-dinâmico Implica o diagnóstico atual da enfermidade do paciente (neurose, caracteropatia, psicopatia, psicose) e de personalidade. Exemplo: depressão reativa num neurótico obsessivo, cuja personalidade apresenta um predomínio de traços paranóide-obsessivos. Devem incluir-se também: O diagnóstico do tipo de grupo familiar de origem, sua incidência na problemática atual, além da influência que possa exercer o meio ambiente, compondo na realidade um diagnóstico psicossociopatológico. Uma avaliação das condições egóicas, para a qual se investigam os recursos de que dispõe o ego do paciente, quer dizer, seus aspectos adultos ou sadios, que serão os aliados do terapeuta, e suas debilidades. Este último fato permitirá que se tomem os cuidados necessários diante das prováveis dificuldades que poderíam sobrevir durante o tratamento, o qual, além disso, procurará contribuir, por meio do trabalho terapêutico, para que o paciente adquira ou recupere as capacidades egóicas que lhe faltam”


Em relação à avaliação diagnóstica, é correto afirmar que
a)  baseia-se na queixa, no motivo da consulta e na demanda apresentada.
b)  funda-se no diagnóstico psicopatológico, na avaliação das condições egoicas, da tolerância à frustração, da regulação da autoestima, dos mecanismos de defesa, dos sintomas, do Id (impulsos, tendências, agressividade, sexualidade etc.) e do Superego (rigidez, culpa, moral etc.).
c)  baseia-se na avaliação das funções egoicas, dos mecanismos de defesa, dos sintomas apresentados e do tipo de conflito apresentado. Inclui ainda a avaliação do superego (rigidez, culpa, moral etc.) e do Id (impulsos, tendências, agressividade, sexualidade etc.).
d)  funda-se no diagnóstico nosográfico dinâmico. Inclui o diagnóstico do tipo de grupo familiar de origem, bem como uma avaliação das condições egoicas, das relações objetais, do controle de impulsos, da tolerância à ansiedade e à frustração, dos mecanismos defensivos, da regulação da autoestima, do grau de motivação para o tratamento (insight) e da determinação do foco.

 

A afirmativa que vem mais completa e correta em relação à bibliografia é a Letra D.

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