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Um homem de 40 anos foi encontrado morto dentro de uma piscina. Concluída a perícia, foi divulgado na certificação como causa de sua morte, o registro de asfixia por afogamento. Não se conseguia, com isso, precisar se o que havia ocorrido era decorrente de um acidente, de um homicídio ou tratava-se de um suicídio. Para auxiliar o perito legista, recorreu-se a um psicólogo especializado em saúde mental, habilitado na compreensão psicológica, que realizou exames retrospectivos, e analisou comunicações prévias do falecido. O profissional partiu do pressuposto que a avaliação retrospectiva permite observar pistas diretas ou indiretas relacionadas àquele comportamento letal que estava por vir. Com o objetivo de reconstruir a biografia do indivíduo, passou a realizar entrevistas com terceiros (cônjuge, filhos, pais, amigos, professores, médicos, por exemplo) e análise de documentos (pessoais, policiais, acadêmicos, hospitalares, auto da necropsia, dentre outros). Essa forma de avaliar, retrospectivamente, o que estava na mente da pessoa antes de sua morte corresponde à
- A) Mortis Operandis.
- B) Autópsia Psicológica.
- C) Inventário Reconstrutivo.
- D) Entrevista de Reformulação.
- E) Exame Contextual.
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Resposta:
A alternativa correta é letra B) Autópsia Psicológica.
De acordo com Werlang (2000), a autópsia psicológica:
É um tipo de avaliação psicológica que enfoca o elemento que está faltando: a intenção do morto em relação à sua própria morte e, considerando que a maioria das vítimas comunica de alguma maneira suas intenções, cabe as psicólogos e psiquiatras encontrar as pistas deixadas atrás por elas.
Considerando a descrição feita pelo enunciado, constatamos que se trata da avaliação retrospectiva denominada autópsia psicológica.
Fonte: CUNHA, J.A. e cols. Psicodiagnóstico V. 5ª ed rev. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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