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Dalgalarrondo (2019) afirma que a legitimidade do diagnóstico psiquiátrico se sustenta na perspectiva de aprofundar o conhecimento, tanto do indivíduo em particular como das entidades nosológicas utilizadas, sendo possível o avanço da ciência, a antevisão de um prognóstico e o estabelecimento de ações terapêuticas e preventivas mais eficazes. Além disso, o diagnóstico possibilita a comunicação mais precisa entre profissionais e pesquisadores. Sem ele, haveria apenas a descrição de aspectos unicamente individuais, que, embora de interesse humano, são ainda insuficientes para o desenvolvimento científico da psicopatologia.

Considerando a avaliação diagnóstica em psicopatologia, a partir de Dalgalarrondo (2019), avalie as asserções a seguir.

I – O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Os exames de neuroimagem estrutural e funcional auxiliam, mas não substituem um minucioso exame do estado mental e uma história clínica bem colhida.

II – O profissional deve decidir-se por uma das duas linhas paralelas de raciocínio clínico – uma linha diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual dos sintomas ou uma linha etiológica, que busca, na totalidade dos dados biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética plausível.

III – O domínio do conhecimento de psicopatologia permite a avaliação mais acertada, uma vez que existem sinais ou sintomas psicopatológicos específicos de determinado transtorno mental. Isso quer dizer que o avaliador pode identificar sintomas patognomônicos em psicopatologia.

Está CORRETO o que se afirma em

Resposta:

A alternativa correta é letra A) I, apenas.

Gabarito: Letra A

 

I - O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Os exames de neuroimagem estrutural e funcional auxiliam, mas não substituem um minucioso exame do estado mental e uma história clínica bem colhida.

Certo!

O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural (tomografia, ressonância magnética, etc.) e funcional (tomografia computadorizada por emissão de fóton único [SPECT], tomografia por emissão de pósitrons [PET], mapeamento por eletrencefalograma [EEG], etc.), e testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam de forma muito importante, principalmente para o diagnóstico diferencial entre um transtorno psicopatológico primário (esquizofrenia, depressão primária, transtorno bipolar [TB], etc.) e uma doença neurológica (encefalites, tumores, doenças vasculares, etc.) ou sistêmica (hipotireoidismo, insuficiência renal, etc.). É importante ressaltar, entretanto, que os exames complementares (semiotécnica armada) não substituem o essencial do diagnóstico psicopatológico: uma história clínica bem colhida e um exame do estado mental minucioso, ambos interpretados com habilidade.”

 

II - O profissional deve decidir-se por uma das duas linhas paralelas de raciocínio clínico – uma linha diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual dos sintomas ou uma linha etiológica, que busca, na totalidade dos dados biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética plausível.

Errado. Ambas essas linhas devem ser mantidas.

“Deve-se, portanto, manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico – uma linha diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual dos sintomas que de fato o paciente apresenta, e uma linha etiológica, que busca, na totalidade dos dados biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética plausível sobre os possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso.”

 

III - O domínio do conhecimento de psicopatologia permite a avaliação mais acertada, uma vez que existem sinais ou sintomas psicopatológicos específicos de determinado transtorno mental. Isso quer dizer que o avaliador pode identificar sintomas patognomônicos em psicopatologia.

 Errado.  Não existem sinais ou sintomas psicopatológicos específicos de determinado transtorno mental.

 

Nosso gabarito é Letra A

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