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O DSM é amplamente utilizado na prática clínica atual, embora tenha sido idealizado para a utilização em pesquisa principalmente a partir da sua 3ª edição. Atualmente, encontra-se na 5ª edição revisada, fazendo-se, junto à CID-11, uma das importantes referências inclusive para diagnóstico de transtornos da personalidade. Os transtornos de personalidade são de difícil diagnóstico porque

Resposta:

A alternativa correta é letra C) muitos transtornos de personalidade compartilham características semelhantes.

Gabarito: Letra C

O DSM é amplamente utilizado na prática clínica atual, embora tenha sido idealizado para a utilização em pesquisa principalmente a partir da sua 3ª edição. Atualmente, encontra-se na 5ª edição revisada, fazendo-se, junto à CID-11, uma das importantes referências inclusive para diagnóstico de transtornos da personalidade. Os transtornos de personalidade são de difícil diagnóstico porque
a)  esses distúrbios têm critérios diagnósticos muito rígidos.

Errado. Os critérios diagnósticos de transtornos de personalidade não são rígidos.


b)  é complexo detectar o distúrbio no comportamento de uma pessoa.

Errado. Pode ser complexo entender o distúrbio no comportamento como um transtorno, uma vez que faz parte da personalidade da pessoa, mas geralmente esse é um distúrbio bem notório.


c)  muitos transtornos de personalidade compartilham características semelhantes.

Certo!


d)  os indivíduos que os possuem não procuram tratamento por não terem consciência do transtorno.

Errado. Com exceção da personalidade antissocial e da personalidade narcisista, um transtorno de personalidade pode gerar muito sofrimento para o indivíduo, o que o leva a procurar, sim, tratamento. Esses pacientes podem não ter consciência do transtorno, mas tem consciência do próprio sofrimento.


e)  os indivíduos que os possuem, embora estejam conscientes de que têm um problema, evitam procurar tratamento.

Errado. Nem sempre.

 

Vamos ver também a justificativa da banca para o gabarito:

“Os critérios diagnósticos para transtornos de personalidade do DSM-5 foram refletidos em um modelo híbrido que incluía a avaliação de deficiências no funcionamento da personalidade (como um indivíduo normalmente se sente e também percebe aos outros) mais as cinco grandes áreas de traços patológicos de personalidade. No DSM-5, na Seção III, é disposto um conjunto de critérios para um estudo mais aprofundado desses transtornos. Esse conjunto possibilita avaliar a personalidade e diagnosticar um transtorno com base nas dificuldades particulares de um indivíduo no funcionamento da personalidade e nos padrões específicos desses traços patológicos, uma vez que todos os transtornos de personalidade compartilham como critérios gerais para diagnóstico: “• Prejuízo na personalidade moderado ou maior refletido no funcionamento pessoal e interpessoal • Um ou mais traços de personalidade patológicos • Esses prejuízos são relativamente inflexíveis, generalizados através de uma variedade de situações, estáveis ao longo do tempo, e podem ser rastreados até a adolescência ou início da idade adulta. • Outro transtorno psicológico não explica melhor esses prejuízos, nem eles são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância ou de outra condição médica. • Os prejuízos não são mais bem entendidos como normais para o nível de desenvolvimento ou o contexto social e cultural de um indivíduo” (Withbourne, 2015, p. 354). Além disso, de Acordo com a Associação de Psiquiatria Americana (APA), a editora do DSM-5 e da revisão do mesmo, para o diagnóstico específico de um tipo de transtorno, é preciso definir, conforme traço de especificação (Traço Especificado (TP-TS)), o padrão específico de deficiências e características. Com a seção III, modelo híbrido dimensional-categórico e seus componentes, se busca abordar questões existentes aliadas à abordagem categórica dos transtornos de personalidade. “A APA espera que a inclusão da metodologia na Seção III do DSM-5 encoraje esse modelo no diagnóstico e atendimento de pacientes, bem como contribua para uma maior compreensão das causas e tratamentos dos transtornos de personalidade”. Logo, é o que pode ser feito quando um Transtorno da Personalidade é considerado presente, mas os critérios para um transtorno de personalidade específico não são totalmente preenchidos. Para este diagnóstico, que é clínico, é observada a gravidade do prejuízo no funcionamento da personalidade e a problemático traço(s) de personalidade. Face ao exposto, apenas a alternativa C (muitos transtornos de personalidade compartilham características semelhantes) explica o comando da questão (Os transtornos de personalidade são de difícil diagnóstico porque) acerca do diagnóstico de transtorno de personalidade.”

 

Nosso gabarito é Letra C.

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