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Preencha os conceitos com o número correto.

(1) Transtorno Borderline

 

(2) Transtorno de estresse pós-traumático

(3) Fobia social
 

 

(4) Transtorno de ansiedade de separação

 

( ) Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado; Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo.

 

( ) Caracterizado(a) por ansiedade excessiva em relação ao afastamento dos pais ou seus substitutos, não adequada ao nível de desenvolvimento, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.

 

( ) A pessoa acometida dessa psicopatologia está sempre muito preocupada com o julgamento de terceiros em relação a seu desempenho em diferentes áreas e necessita exageradamente que lhe renove a confiança, que a tranquilize. Apresenta dificuldade para relaxar, queixas somáticas sem causa aparente e sinais de hiperatividade autonômica (ex. palidez, sudorese, taquipnéia, tensão muscular e vigilância aumentada).

 

( ) Em consequência à exposição a um acontecimento que ameace a integridade ou a vida, nas pessoas com essa psicopatologia são observadas alterações importantes no seu comportamento, como inibição excessiva ou desinibição, agitação e reatividade emocional aumentada, hipervigilância, além de pensamentos obsessivos com conteúdo relacionado à vivência traumática (em vigília e em pesadelos durante o sono).

 

Também é observado comportamento de evitar estímulos associados ao evento traumático.

Resposta:

A alternativa correta é letra A) 1, 4, 3, 2


Observe o texto do DSM-V sobre os transtornos abordados pela questão:

- Transtorno Borderline:

"Transtorno da Personalidade Borderline
Critérios Diagnósticos


Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:

1.   Esforços  desesperados  para  evitar  abandono  real  ou  imaginado.  


2.   Um  padrão  de  relacionamentos  interpessoais  instáveis  e  intensos  caracterizado  pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização.


3.   Perturbação  da  identidade:  instabilidade  acentuada  e  persistente  da  autoimagem  ou  da percepção de si mesmo.


4.   Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo,  abuso  de  substância,  direção  irresponsável,  compulsão  alimentar).  


5.   Recorrência  de  comportamento,  gestos  ou  ameaças  suicidas  ou  de  comportamento auto-mutilante.


6.   Instabilidade  afetiva  devida  a  uma  acentuada  reatividade  de  humor  (p.  ex.,  disforia episódica,  irritabilidade ou  ansiedade intensa  com  duração  geralmente de  poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias).


7.   Sentimentos crônicos de vazio.


8.   Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (p. ex., mostras freqüentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes).


9.   Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos."

- Transtorno de Estresse Pós-Traumático

"Transtorno de Estresse Pós-traumático
Critérios Diagnósticos 309.81 (F43.10)


A.   Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:


1.   Vivenciar diretamente o evento traumático.
2.   Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas.
3.   Saber  que  o  evento  traumático  ocorreu  com  familiar  ou  amigo  próximo.  Nos  casos  de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
4.   Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex.,  socorristas  que  recolhem  restos  de  corpos  humanos;  policiais  repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil).

B.   Presença  de  um  (ou  mais)  dos  seguintes  sintomas  intrusivos  associados  ao  evento traumático, começando depois de sua ocorrência:


1.   Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático.

2.   Sonhos  angustiantes  recorrentes  nos  quais  o  conteúdo  e/ou  o  sentimento  do  sonho estão relacionados ao evento traumático. Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.


3.   Reações  dissociativas  (p.  ex.,  flashbacks)  nas  quais  o  indivíduo  sente ou age  como  se  o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.)


4.   Sofrimento  psicológico  intenso  ou  prolongado  ante  a  exposição  a  sinais  internos  ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático.

5. Reações  fisiológicas  intensas  a  sinais  internos  ou  externos  que  simbolizem  ou  se assemelhem a algum aspecto do evento traumático.


C.   Evitação  persistente  de  estímulos  associados  ao  evento  traumático,  começando  após  a ocorrência do evento, conforme evidenciado por um ou ambos dos seguintes aspectos:


1. Evitação  ou  esforços  para  evitar  recordações,  pensamentos  ou  sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático.

2. Evitação  ou  esforços  para  evitar  lembranças  externas  (pessoas,  lugares,  conversas, atividades, objetos, situações) que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático.

D.   Alterações  negativas  em  cognições  e  no  humor  associadas  ao  evento  traumático começando  ou  piorando  depois da ocorrência  de  tal evento,  conforme  evidenciado  por  dois (ou mais) dos seguintes aspectos:


1.   Incapacidade  de  recordar  algum  aspecto  importante  do  evento  traumático  (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).


2. Crenças  ou  expectativas  negativas  persistentes  e  exageradas  a  respeito  de  si  mesmo, dos outros e do mundo (p. ex., “Sou mau”, “Não se deve confiar em ninguém”, “O mundo é perigoso”, “Todo o meu sistema nervoso está arruinado para sempre”).

3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das conseqüências do evento traumático que levam o indivíduo a culpar a si mesmo ou os outros.

4. Estado emocional negativo persistente (p. ex., medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha).

5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividades significativas.

6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos outros.

7. Incapacidade  persistente  de sentir  emoções positivas  (p.  ex.,  incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade, satisfação ou amor).


E.   Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático, começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:


1.   Comportamento  irritadiço  e  surtos  de  raiva  (com  pouca  ou  nenhuma  provocação) geralmente  expressos  sob  a  forma  de  agressão  verbal  ou  física  em  relação  a  pessoas  e objetos.
2.   Comportamento imprudente ou autodestrutivo.
3.   Hipervigilância.
4.   Resposta de sobressalto exagerada.
5.   Problemas de concentração.
6.   Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).

F. A perturbação (Critérios B, C, D e E) dura mais de um mês.

G. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

H. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento, álcool) ou a outra condição médica.

- Fobia Social

"Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)
Critérios Diagnósticos



A.  Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a  possível  avaliação  por  outras  pessoas.  Exemplos  incluem  interações  sociais  (p.  ex.,  manter  uma conversa,  encontrar  pessoas  que  não  são  familiares),  ser  observado  (p.  ex.,  comendo  ou  bebendo)  e situações de desempenho diante de outros (p. ex., proferir palestras).


B.   O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente (i.e., será humilhante ou constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a outros).


C.   As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.  


D.   As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.


E.   O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e o contexto sociocultural.  1 ’ F.   O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.


G.   O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.


H.   O medo, ansiedade ou esquiva não é conseqüência dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou de outra condição médica.


I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental, como transtorno de pânico, transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro autista.


J.  Se  outra  condição  médica  (p.  ex.,  doença  de  Parkinson,  obesidade,  desfiguração  por  queima-duras  ou  ferimentos)  está  presente,  o  medo,  ansiedade  ou  esquiva  é  claramente  não relacionado ou é excessivo."

- Transtorno de Ansiedade de Separação

"Transtorno de Ansiedade de Separação

Critérios Diagnósticos

A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:

1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.

2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte.

3. Preocupação persistente e excessiva acerca de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).

4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação.

5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos.

6. Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego.

7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.

8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de apego ocorre ou é prevista.

B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos.

C. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia; preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma doença no transtorno de ansiedade de doença.

Com base nisso, podemos relacionar as colunas da seguinte forma:

(1) Transtorno Borderline

(2) Transtorno de estresse pós-traumático

(3) Fobia social

( 1 ) Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado; Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo.

( 4 ) Caracterizado(a) por ansiedade excessiva em relação ao afastamento dos pais ou seus substitutos, não adequada ao nível de desenvolvimento, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.

( 3 ) A pessoa acometida dessa psicopatologia está sempre muito preocupada com o julgamento de terceiros em relação a seu desempenho em diferentes áreas e necessita exageradamente que lhe renove a confiança, que a tranquilize. Apresenta dificuldade para relaxar, queixas somáticas sem causa aparente e sinais de hiperatividade autonômica (ex. palidez, sudorese, taquipnéia, tensão muscular e vigilância aumentada).

( 2 ) Em consequência à exposição a um acontecimento que ameace a integridade ou a vida, nas pessoas com essa psicopatologia são observadas alterações importantes no seu comportamento, como inibição excessiva ou desinibição, agitação e reatividade emocional aumentada, hipervigilância, além de pensamentos obsessivos com conteúdo relacionado à vivência traumática (em vigília e em pesadelos durante o sono).

Portanto, a sequência ficou 1, 4, 3, 2. Encontramos a resposta na Letra A.

Também é observado comportamento de evitar estímulos associados ao evento traumático.


a)  1, 4, 3, 2
b)  1, 3, 2, 4
c)  4, 3, 2, 1
d)  4, 3, 1, 2

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