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O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psico-orgânicos, não é, de modo geral, baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador.


Esse diagnóstico é quase sempre emitido com base, preponderantemente, nos dados pessoais

Resposta:

A alternativa correta é letra B) sintomáticos.

Gabarito Letra B

 

O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psico-orgânicos, não é, de modo geral, baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador.


Esse diagnóstico é quase sempre emitido com base, preponderantemente, nos dados pessoais
a) laboratoriais.
b) sintomáticos.
c) evolutivos.
d) caracteriais.

 

O diagnóstico psicopatológico se baseia principalmente nos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta. Ou seja, nos dados pessoais sintomáticos.

 

Veja:

“O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psicoorgânicos (delirium, demências, síndromes focais, etc.), não é, de modo geral, baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador. Baseia-se principalmente no perfil de sinais e sintomas apresentados pelo paciente na história da doença e no momento da entrevista. Por exemplo, ao ouvir do paciente ou familiar uma história de vida repleta de sofrimentos, fatos emocionalmente dolorosos ocorridos pouco antes do eclodir dos sintomas, a tendência natural é estabelecer o diagnóstico de um transtorno psicogênico, como “psicose psicogênica”, “histeria”, “depressão reativa”, etc. Mas isso pode ser um equívoco. A maioria dos quadros psiquiátricos, sejam eles de etiologia “psicogênica”, “endogenética” ou mesmo “orgânica”, surge após eventos estressantes da vida. Além disso, é freqüente que o próprio eclodir dos sintomas psicopatológicos contribua para o desencadeamento de eventos da vida (como perda do cônjuge, separações, perda de emprego, brigas familiares, etc.). Muitas vezes o raciocínio diagnóstico baseado em pressupostos etiológicos mais confunde que esclarece. Deve-se, portanto, manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico; uma linha diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual dos sintomas que de fato o paciente apresenta, e uma linha etiológica, que busca, na totalidade de dados biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética plausível sobre os possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso.”

 

Nosso gabarito é Letra B.

 

Referência

Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais – 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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