Canguilhem já dizia que normal e patológico são dois termos indissociáveis: um não pode ser definido sem o outro. Desde meados do século XX, várias tentativas de definição surgiram, trazendo controvérsias e divergências entre profissionais, mas trazendo também o estabelecimento de alguns critérios que serão adotados de acordo com opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional. Acerca dos principais critérios de normalidade utilizados em psicopatologia, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a da esquerda.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
- A) 4 – 2 – 1 – 3.
- B) 2 – 4 – 1 – 3.
- C) 2 – 4 – 3 – 1.
- D) 4 – 2 – 3 – 1.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) 2 – 4 – 1 – 3.
A questão pode ser respondida com base no livro de Dalgalarrondo: "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais". Nele, o autor descreve cada um dos tipos de normalidade. Se procurarmos as palavras-chave nas descrições, conseguiremos associar as duas colunas mais rapidamente. Veja:
(2) Normalidade como ideal: a normalidade é constituída por critérios sociais arbitrários e significa estar ajustado às normas morais e políticas da sociedade.
(4) Normalidade como bem-estar: normalidade significa saúde nos aspectos físico, mental e social.
(1) Normalidade como ausência de doenças: normalidade, do ponto de vista da psicopatologia, significa não ser portador de um transtorno mental.
(3) Normalidade enquanto norma estatística: normalidade está relacionada à frequência e outros dados de distribuição estatística na população.
Fonte: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed, 2008.

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