Logo do Site - Banco de Questões
Continua após a publicidade..

Um funcionário público, de cinquenta e quatro anos de idade, procurou o serviço de saúde do órgão em que trabalhava por apresentar um quadro álgico importante, que o incomodava havia aproximadamente um ano. Realizados os exames, foi diagnosticada uma condição crônica que explicava os sintomas álgicos e indicada cirurgia que poderia minorar, mas não curar a dor, e atrasar a evolução da doença. O paciente entrou em processo de ansiedade, e a intensidade da dor aumentou. O médico responsável decidiu afastar o servidor do trabalho por trinta dias, em licença médica, e o encaminhou para o serviço de psicologia, solicitando intervenção complementar no tratamento da dor e auxílio psicológico para favorecer a decisão do paciente de se submeter ou não ao ato cirúrgico.


Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue o item subsequente com relação aos aspectos éticos e técnicos para assistência cognitivo-comportamental ao paciente em questão.


O paciente sofre de dor crônica e pode se beneficiar da intervenção psicológica para alívio da dor, desde que não lhe seja ministrada medicação álgica enquanto durar o tratamento psicológico.

Resposta:

A alternativa correta é letra B) Errado

ITEM ERRADO

 

 O erro está em dizer que não se deve ministrar medicação álgica enquanto durar o tratamento psicológico. Os dois tratamentos podem ser levados em paralelo, sem a necessidade de se interromper um para começar o outro. 

 

Segundo Straub (2014), para o tratamento da dor, existem duas categorias amplas: intervenções médicas e não médicas. As primeiras incluem os tratamentos farmacológicos, por exemplo, nos quais são utilizados analgésicos. As intervenções não médicas incluem as terapias cognitivo-comportamentais, como a hipnose e o biofeedback.

 

O mesmo autor discorre sobre as características da dor crônica, definindo-a como a dor que dura seis meses ou mais. Geralmente, reduz a qualidade de vida da pessoa e aumenta sua vulnerabilidade à infecção e, assim, a uma variedade de doenças. 

 


Fonte: STRAUB, Richard. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. Porto Alegre: Artmed, 2014.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *