Um psicólogo é solicitado a realizar a perícia psicológica de uma família – pai, mãe e filho de 4 anos de idade – envolvida em divórcio altamente litigioso. De acordo com as Referências Técnicas para a atuação de psicólogas(os) em varas de família (CFP, 2019), nessas circunstâncias cabe ao psicólogo
- A) fazer uso de instrumentos psicológicos que promovam a mediação de sua relação com os cônjuges, de modo a controlar a tensão emocional dos atendimentos.
- B) adotar princípios técnicos e éticos um pouco mais flexíveis do que os que habitualmente orientam o fazer profissional do psicólogo.
- C) abandonar a atitude avaliativa, mantendo o olhar compreensivo, dado que as circunstâncias impedem uma visão objetiva das potencialidades dos envolvidos.
- D) considerar as circunstâncias em que a avaliação será realizada, os componentes do caso em questão e as condições emocionais das pessoas avaliadas devido à determinação judicial.
- E) realizar apenas atendimentos individuais de modo a avaliar os recursos de pai, mãe e filho à parte dos conflitos familiares.
Resposta:
A resposta correta desta questão é:
Alternativa D) considerar as circunstâncias em que a avaliação será realizada, os componentes do caso em questão e as condições emocionais das pessoas avaliadas devido à determinação judicial.
De acordo com as Referências Técnicas para a atuação de psicólogas(os) em varas de família (CFP, 2019), em situações de perícia psicológica envolvendo famílias em processo de divórcio altamente litigioso, o psicólogo deve considerar diversos aspectos. Isso inclui as circunstâncias específicas do caso, como a determinação judicial, os componentes familiares envolvidos e as condições emocionais das pessoas avaliadas. Ao levar em conta esses elementos, o psicólogo pode realizar uma avaliação mais abrangente e contextualizada, contribuindo para uma análise mais precisa da situação familiar em questão.
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