A identificação da mentira e do engano em situações de perícia psicológica é um constante desafio técnico e exige do avaliador um nível de expertise. Existem crenças que poderiam estar produzindo distorções quanto às causas e à frequência da mentira e do engano nas situações de avaliação forense.
São descritos como erros mais frequentes:
I. Associar simulação com doença mental.
II. Acreditar que a simulação não corre com frequência.
III. Acreditar que determinadas condições clínicas, como amnésia e alucinação, podem ser facilmente simuladas e dificilmente provadas quanto à falta de veracidade.
IV. Outros fatores dizem respeito à falta de preparo técnico do observador.
Está(ão) correta(s) APENAS:
- A) I, II e III.
- B) I e IV.
- C) II e III.
- D) III e IV.
- E) I, II e IV.
Resposta:
A alternativa correta é letra A) I, II e III.
Gabarito Letra A
A identificação da mentira e do engano em situações de perícia psicológica é um constante desafio técnico e exige do avaliador um nível de expertise. Existem crenças que poderiam estar produzindo distorções quanto às causas e à frequência da mentira e do engano nas situações de avaliação forense.
São descritos como erros mais frequentes:
Veja o que Rovinski traz sobre esses erros:
“Observa-se que, ainda hoje, existem inúmeras crenças que acompanham os peritos da área de avaliação forense, com distorções quanto às causas e à freqüência da simulação. Hall e Pritchard (1996) descrevem como erros mais freqüentes:
• acreditar que a simulação não ocorre com freqüência;
• associar simulação com doença mental;
• acreditar que o avaliador não consegue ser enganado;
• valorizar excessivamente os traços de caráter em detrimento de uma avaliação contextual (inclusive reforçado por critérios estabelecidos pelo DSM-IV);
• acreditar que determinadas condições clínicas, como amnésia e alucinações, podem ser facilmente simuladas e dificilmente provadas quanto à falta de veracidade;
• acreditar que a habilidade em detectar a simulação é uma arte e que não pode ser ensinada.”
I. Associar simulação com doença mental.
II. Acreditar que a simulação não corre com frequência.
III. Acreditar que determinadas condições clínicas, como amnésia e alucinação, podem ser facilmente simuladas e dificilmente provadas quanto à falta de veracidade.
IV. Outros fatores dizem respeito à falta de preparo técnico do observador.
Das afirmativas apresentadas pela questão, apenas I, II e III aparecem na bibliografia.
Nosso gabarito é Letra A
Fonte: Rovinski, Sonia Liane Reichert Fundamentos da perícia psicológica forense I Sonia Liane Reichert Rovinski.- 23 ed. São Paulo: Vetor, 2007
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