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(ENEM/2012) Dos senhores dependem os lavradores que têm partidos arrendados em terras do mesmo engenho; e quanto os senhores são mais possantes e bem aparelhados de todo o necessário, afáveis e verdadeiros, tanto mais são procurados, ainda dos que não têm a cana cativa, ou por antiga obrigação, ou por preço que para isso receberam. ANTONIL, J. A. Cultura e opulência do Brasil [1711]

ANTONIL, J. A. Cultura e opulência do Brasil [1711]

Segundo o texto, a produção açucareira no Brasil colonial era

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Resposta:

A alternativa correta é a letra D

O texto mostra que os senhores de engenho eram os proprietários das terras e dos equipamentos necessários para a produção do açúcar, e que os lavradores de cana dependiam deles para cultivar a matéria-prima. Os lavradores podiam ter a cana cativa, ou seja, vinculada ao engenho por contrato ou dívida, ou podiam negociar livremente com os senhores de engenho. Essa relação estabelecia uma interdependência econômica entre os dois grupos, que formavam a elite colonial.

As demais alternativas estão incorretas, pois:

  • A alternativa A ignora que os senhores de engenho também eram donos das terras onde a cana era cultivada, e que o arrendamento era apenas uma forma de contrato entre eles e os lavradores.
  • A alternativa B confunde a existência de um mercado interno de cana com a ideia de livre mercado, que não se aplicava à economia colonial, regulada pela metrópole.
  • A alternativa C exagera o papel dos insumos importados da Europa, que não eram essenciais para a produção açucareira, e que chegavam ao Brasil junto com os produtos manufaturados que eram trocados pelo açúcar.
  • A alternativa E contradiz o texto, que se refere aos lavradores de cana como senhores, e não como escravos. O trabalho escravo era realizado nas plantações e nos engenhos, mas não pelos lavradores de cana.
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