(Mackenzie SP/2017) No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua organização.
Mackenzie SP/2017
Assinale a alternativa que NÃO atesta a importância do engenho no período colonial.
- A) A grande propriedade era monocultora e também escravocrata, voltada para o mercado externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de alto custo
- B) Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família
- C) Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência de seus moradores
- D) No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande proprietário de terras
- E) Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.
Resposta:
A alternativa correta é a letra E.
O texto afirma que o engenho era o centro da organização social no Brasil do século XVI, pois era a base da economia colonial, que se voltava para a produção e exportação do açúcar. As alternativas A, B, C e D atestam a importância do engenho nesse período, pois mostram as características da grande propriedade monocultora e escravocrata, o poder político dos senhores de engenho, a autossuficiência de algumas unidades produtivas e a presença de trabalhadores assalariados.
A alternativa E, porém, não atesta a importância do engenho, pois apresenta uma informação falsa. Os grandes engenhos não contavam com toda a infraestrutura voltada à atividade intelectual, nem eram centros de discussões comerciais. Pelo contrário, a vida nos engenhos era marcada pela rusticidade, pela violência, pela exploração do trabalho e pela submissão à metrópole portuguesa, que controlava o comércio colonial.
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