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No que se refere à grupoterapia com adolescentes (OSÓRIO, 1997), assinale a alternativa INCORRETA.

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) Na psicoterapia de grupo de adolescentes, não ocorre a utilização de dramatização, visando insights sobre as falas dos indivíduos.

 

No que se refere à grupoterapia com adolescentes (OSÓRIO, 1997), assinale a alternativa INCORRETA.


a)  Na psicoterapia de grupo de adolescentes, não ocorre a utilização de dramatização, visando insights sobre as falas dos indivíduos.

 

Osório não faz essa afirmação.

 

Osório fala da importância de se trabalhar com a linguagem de ação. Veja:

 

"O adolescente se exprime essencialmente através de uma linguagem de ação que abrange muito mais do que a simples expressão corporal e que demanda por parte do terapeuta não só a compreensão desta linguagem corporal, como eventualmente a capacidade de expressar-se ele também nesta linguagem."

 

"Como trabalhamos com Grupos" (Zimerman e Osório)

 

Assertiva Falsa.


b)  As suas principais indicações são os quadros neuróticos em geral, bem como a denominada “crise adolescente” e suas exacerbações ou variantes patológicas.

 

Alternativa de acordo com o seguinte trecho do texto de Osório:

 

"Tomando como marco referencial os parâmetros diagnósticos atuais, poder-se-ia di- zer que as indicações e contra-indicações da grupoterapia analítica na adolescência coincidem em linhas gerais com as de outras faixas etárias. As principais indicações são os quadros neuróticos em geral, bem como a denominada "crise adolescente" suas exacerbações ou variantes patológicas; contra-indica-se a grupoterapia analítica a adolescentes com marcadas tendências psicopáticas ou paranóides e aos psicóticos em geral."

 

"Como trabalhamos com Grupos" (Zimerman e Osório)

 

Assertiva Correta.


c)  A divisão dos adolescentes é realizada em três grupos: púberes, adolescentes intermediários e adolescentes tardios.
 

Essa afirmativa também está de acordo com Osório. Veja:

 

"Dividimos os adolescentes em três subgrupos: os púberes (ou escolares do 1° grau), cuja idade oscila dos treze aos quinze anos, em média; os adolescentes intermediários (ou escolares de 2° grau), de dezesseis a dezoito anos aproximadamente e os adolescentes tardios (ou universitários e/ou profissionais), dos dezenove anos em diante."

 

"Como trabalhamos com Grupos" (Zimerman e Osório)

 

Assertiva Correta.

 

d)  As contraindicações para participação de adolescentes seriam os indivíduos com tendências psicopáticas ou paranoides e os psicóticos em geral.

 

Outra afirmativa de acordo com Osório:

 

"Tomando como marco referencial os parâmetros diagnósticos atuais, poder-se-ia di- zer que as indicações e contra-indicações da grupoterapia analítica na adolescência coincidem em linhas gerais com as de outras faixas etárias. As principais indicações são os quadros neuróticos em geral, bem como a denominada "crise adolescente" suas exacerbações ou variantes patológicas; contra-indica-se a grupoterapia analítica a adolescentes com marcadas tendências psicopáticas ou paranóides e aos psicóticos em geral."

 

"Como trabalhamos com Grupos" (Zimerman e Osório)

 

Assertiva Correta.


e)  Na adolescência, há um predomínio de determinados mecanismos de defesa, como intelectualização e técnicas obsessivas.

 

Por fim, mais uma afirmativa de acordo com Osório:

 

"Poder-se-ia dizer que o caráter do grupo é a resultante dos mecanismos de defesa de seus componentes. E é mister para o bom rendimento terapêutico do grupo não reunirmos pacientes que empreguem primordialmente as mesmas técnicas defensivas. Como na adolescência há um predomínio de determinados mecanismos defensivos, tais como a intelectualização e as técnicas obsessivas, corremos sempre o risco de reunirmos num mesmo grupo pacientes com tais características defensivas, conferindo então ao grupo um padrão rígido de funcionamento, marcadamente rechaçante dos conteúdos inconscientes.

 

Esses grupos apresentariam o que analogicamente poderíamos denominar uma neurose de caráter grupal e que, a exemplo das neuroses de caráter individuais, é de difícil abordagem psicoterápica, pois 0 próprio caráter aparece aí como uma formação essencialmente defensiva, destinada a proteger o indivíduo - ou o grupo no caso - não apenas contra a emergência de manifestações da vida instintiva como também contra o aparecimento dos sintomas e outros equivalentes afetivos."

 

"Como trabalhamos com Grupos" (Zimerman e Osório)

 

Assertiva Correta.

 

Portanto, a alternativa incorreta é a Letra A.

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