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As técnicas psicoterápicas hot seat, dramatização, exercício de awareness, interpelação direta e amplificação são utilizadas na abordagem:

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Resposta:

A alternativa correta é letra E) Gestalt-terapia.

Gabarito: Letra E

As técnicas psicoterápicas hot seat, dramatização, exercício de awareness, interpelação direta e amplificação são utilizadas na abordagem:
a)  Psicanálise.
b)  Analítica.
c)  Abordagem Centrada na pessoa.
d)  Logoterapia.
e)  Gestalt-terapia.

 

Essas técnicas são características da Gestalt-terapia. Vamos relembrar cada uma delas:

Um exercício de awareness

Trata-se de estar atento ao fluxo permanente de minhas sensações físicas (exteroceptivas e proprioceptivas), de meus sentimentos, de tomar consciência da sucessão ininterrupta de “ figuras” que aparecem no primeiro plano, sobre o “ fundo” constituído pelo conjunto da situação que vivo e da pessoa que sou, no plano corporal, emocional, imaginário, racional ou comportamental. Este exercício clássico costuma ser utilizado como aquecimento, favorecendo, se for o caso, a partir do que sinto no momento, a emergência de uma “ situação inacabada” anterior”

O hot seat e a “ cadeira vazia” Hot seat significa, literalmente, “ cadeira quente” (às vezes também chamada de open seat: cadeira aberta). Era uma técnica particularmente apreciada por Fritz Perls no fim de sua vida, em suas demonstrações. Ele reservava, para isso, uma cadeira perto da sua, sobre um praticável, e o cliente que desejasse “ trabalhar” vinha nela se instalar voluntariamente, dando a entender com isto que estava pronto para se envolver num processo com o terapeuta. Em uma cadeira vazia diante dele, podia, conforme sua vontade, projetar um personagem imaginário com o qual desejasse se relacionar. Nós, na École Parisienne de Gestalt, geralmente trabalhamos mais com grandes almofadas do que com uma cadeira vazia: o grupo fica sentado no chão, num carpete ou em colchões cercados de almofadas de vários formatos, textura variável e cores diversas. Esta disposição favorece uma certa intimidade, permite que cada qual busque seu conforto c mude de posição, favorece o contato, a expressão espontânea dos movimentos do corpo, assim como o eventual desenvolvimento de uma dramatização, seja ela individual ou coletiva.”

“Inicialmente quero salientar que a “ dramatização” (enactment, em inglês) de situações vividas ou fantasiadas — usualmente preconizada em Gestalt — se opõe à “ exteriorização” impulsiva ou defensiva (acting out), denunciada pela psicanálise, e com razão: enquanto a exteriorização é uma evitação que, de certa forma, compromete a conscientização — a ação substitui a análise verbal — a dramatização, bem pelo contrário, é uma ênfase que favorece a conscientização, a awareness, propondo uma ação visível e tangível (“ encarnada” ), que mobiliza o corpo e a emoção, e permite assim que o cliente viva a situação mais intensamente, que a “ re-presente” (no sentido de torná-la presente de novo), experimente e explore sentimentos mal identificados, esquecidos, recalcados, até desconhecidos.”

 

“A interpelação direta (falar com... e não falar de...)

Em Gestalt, evitamos falar de alguém (presente ou ausente): dirigimos a palavra diretamente à pessoa, e isso permite passar de uma reflexão interna, de ordem intelectual, a um contato relacional, de ordem emocional:

 — Acho que Pierre não me ajudou, agora há pouco...

— A quem você está dizendo isso?

— Pierre, estou com raiva de você, porque não me ajudou agora há pouco: sei que você estava me achando ridícula...

 — Você tem vontade de verificar sua impressão?

— Pierre, você me achou ridícula há pouco, quando me desmanchei em soluços? N

essa ocasião, os participantes são convidados a confrontar sua percepção com a dos envolvidos, para tornar evidente o jogo sutil e permanente das projeções das quais nos cercamos inconscientemente. Esse confronto permite que eu compare minhas fantasias com a “realidade” do outro, que eu avalie melhor meus temores e esperanças, evite censurar em meu vizinho minhas próprias projeções nele!”

 

Nosso gabarito é Letra E.

 

Fonte: Ginger, Serge Gestalt : uma terapia do contato / Serge Ginger e Anne Ginger ; [tradução Sonia de Souza Rangel]. — São Paulo : Summus, 1995.

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