A Gestalt-terapia como conhecemos atualmente possui diversas influências, desde a psicologia da Gestalt à filosofia existencial, passando pela psicanálise de Freud (reformulando as teorias dos mecanismos de defesa e trabalho com os sonhos), a teoria de campo de Kurt Lewin, as religiões orientais (como o Zen Budismo), a fenomenologia, e outras. De acordo com Ginger e Ginger (1995), da fenomenologia a Gestalt-terapia reteve alguns aspectos. Entre os quais, podemos citar:
- A) Um dinâmico movimento dentro-fora-dentro, para, por meio de uma consciência emocionada, proporcionar no sujeito bem-estar, uma escolha, uma opção real por si mesmo.
- B) Encontros entre self e outro e de afastamento para ambos que a psicologia pode explicar melhor a responsabilidade que as pessoas têm em moldar sua própria experiência.
- C) A tendência de a teoria de campo formar um conjunto de informações e postulados que aponta, em sua totalidade, para um novo modelo, um novo paradigma de se entender a pessoa humana de maneira inteira e integradora.
- D) O objeto observado para o qual temos uma tendência em organizar a percepção, enquanto o fundo seria o segundo plano sobre o qual a figura se destaca.
- E) A importância maior em descrever do que explicar (o como precede o porquê) e a vivência imediata tal como é percebida ou sentida corporalmente.
Resposta:
A alternativa correta é letra E) A importância maior em descrever do que explicar (o como precede o porquê) e a vivência imediata tal como é percebida ou sentida corporalmente.
A Gestalt-terapia como conhecemos atualmente possui diversas influências, desde a psicologia da Gestalt à filosofia existencial, passando pela psicanálise de Freud (reformulando as teorias dos mecanismos de defesa e trabalho com os sonhos), a teoria de campo de Kurt Lewin, as religiões orientais (como o Zen Budismo), a fenomenologia, e outras. De acordo com Ginger e Ginger (1995), da fenomenologia a Gestalt-terapia reteve alguns aspectos. Entre os quais, podemos citar:
Essa questão está baseada no seguinte trecho do artigo "Da teoria à terapia: o jeito de ser da gestalt" de Monteiro Júnior:
"A Gestalt-terapia como conhecemos atualmente possui diversas influências, desde a psicologia da Gestalt à filosofia existencial, passando pela psicanálise de Freud (reformulando as teorias dos mecanismos de defesa e trabalho com os sonhos), a teoria de campo de Kurt Lewin, as religiões orientais (como o Zen Budismo), a fenomenologia, e outras.
De acordo com Ginger e Ginger (1995), da fenomenologia a Gestalt-terapia reteve alguns aspectos. Entre os quais, podemos citar a importância maior em descrever do que explicar (o como precede o porquê) e a vivência imediata tal como é percebida ou sentida corporalmente. Outro aspecto refere-se ao aqui e agora, o que conduz à importância de uma tomada de consciência do corpo e do tempo vivido, como experiência única de cada ser humano. Do existencialismo, ela absorveu o primado da vivência concreta em relação aos princípios abstratos, a singularidade de cada existência humana e a noção de responsabilidade de cada pessoa que participa ativamente da construção de seu projeto existencial e confere um sentido original ao que ocorre e ao mundo que a rodeia, construindo assim sua liberdade."
Com base nisso, encontramos a resposta na Letra E.
Observação: as outras alternativas estão coerentes com outros trechos do mesmo artigo.
a) Um dinâmico movimento dentro-fora-dentro, para, por meio de uma consciência emocionada, proporcionar no sujeito bem-estar, uma escolha, uma opção real por si mesmo.
b) Encontros entre self e outro e de afastamento para ambos que a psicologia pode explicar melhor a responsabilidade que as pessoas têm em moldar sua própria experiência.
c) A tendência de a teoria de campo formar um conjunto de informações e postulados que aponta, em sua totalidade, para um novo modelo, um novo paradigma de se entender a pessoa humana de maneira inteira e integradora.
d) O objeto observado para o qual temos uma tendência em organizar a percepção, enquanto o fundo seria o segundo plano sobre o qual a figura se destaca.
e) A importância maior em descrever do que explicar (o como precede o porquê) e a vivência imediata tal como é percebida ou sentida corporalmente.
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