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Nas plantas, a água e os sais minerais nela dissolvidos constituem a seiva bruta, que é levada das raízes a todas as partes da planta através dos vasos lenhosos. A Teoria de Dixon ou Teoria da coesão-tensão é o modelo universal mais aceito para explicar a ascensão da seiva ao longo destes vasos. Segundo esta, a perda de água através da transpiração estomática cria uma tensão nos vasos e, como existem as forças de coesão e adesão, forma-se uma coluna contínua que transmite a tensão desde as células do mesofilo até as raízes. Nas raízes, a água é absorvida por osmose. Sobre a água e suas propriedades e a relação com os processos fisiológicos vegetais mencionados, é correto afirmar que:

Resposta:

A alternativa correta é letra A) A molécula de água consiste em dois átomos de hidrogênio (H) ligados covalentemente a um átomo de oxigênio (O). O oxigênio, por ser mais eletronegativo, atrai os elétrons mais fortemente do que o hidrogênio. Isso cria uma distribuição desigual de carga elétrica dentro da molécula, fazendo com que o lado onde se encontram os átomos de hidrogênio tenha uma carga parcial positiva e o lado do átomo de oxigênio, uma carga parcial negativa. Essa separação de cargas confere à água sua característica polar.

A polaridade da água é crucial para suas propriedades de coesão e adesão. A coesão se refere à atração entre moléculas de água, que é responsável pela formação de gotas e pela capacidade da água de fluir em um fio contínuo, como observado na ascensão da seiva bruta pelos vasos lenhosos. A adesão é a atração entre as moléculas de água e outras substâncias, como as paredes dos vasos lenhosos. Essas forças são fundamentais para o movimento da água contra a gravidade em plantas, um processo explicado pela Teoria da coesão-tensão de Dixon.

Além disso, a estrutura angular da molécula de água, com um ângulo de aproximadamente 104.5° entre os átomos de hidrogênio, contribui para a formação de ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. Essas ligações são mais fracas que as covalentes, mas são fortes o suficiente para conferir à água suas propriedades únicas, como alto ponto de ebulição, tensão superficial e capacidade de solvatação, todas essenciais para os processos fisiológicos das plantas.

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