Analisa a relação entre subjetividade e desigualdade procurando romper a dualidade social/singular. É uma perspectiva analítica que entende que por trás da desigualdade social há vida,sofrimento, medo, humilhação, mas também há o mais extraordinário milagre humano: a vontade de ser feliz e de recomeçar ali, onde qualquer esperança parece morta. Este conceito refere-se à seguinte abordagem da Psicologia Social:
- A) Psicologia social sociológica.
- B) Psicologia sócio-histórica.
- C) Psicologia social psicológica.
- D) Psicologia social e comunitária.
- E) Psicologia das emergências e desastres.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) Psicologia sócio-histórica.
Gabarito Letra B
Analisa a relação entre subjetividade e desigualdade procurando romper a dualidade social/singular. É uma perspectiva analítica que entende que por trás da desigualdade social há vida,sofrimento, medo, humilhação, mas também há o mais extraordinário milagre humano: a vontade de ser feliz e de recomeçar ali, onde qualquer esperança parece morta. Este conceito refere-se à seguinte abordagem da Psicologia Social:
a) Psicologia social sociológica.
b) Psicologia sócio-histórica.
c) Psicologia social psicológica.
d) Psicologia social e comunitária.
e) Psicologia das emergências e desastres.
Essa é a perspectiva da psicologia sócio-histórica. Veja:
“Pretendo apresentar, neste texto, um dos caminhos trilhados nessa busca, configurado de dentro da Psicologia sócio-histórica, que analisa a relação entre subjetividade e desigualdade procurando romper a dualidade social/singular. É uma perspectiva analítica que entende que por trás da desigualdade social há vida, há sofrimento, medo, humilhação, mas também há o mais extraordinário milagre humano: a vontade de ser feliz e de recomeçar ali onde qualquer esperança parece morta. Há, portanto, o homem por inteiro, de corpo e mente, emoção e razão, determinado e determinante da sociedade, de forma que o que acontece com um afeta o outro. Nessa concepção, a subjetividade deixa de ser perturbadora para ser constituinte da objetividade social.
Estou falando da perspectiva da Psicologia Social construída na PUC-SP por Silvia Lane. Tive o privilégio de ser sua orientanda de mestrado e doutorado. Sou uma socióloga que, no início dos anos 70, como vários outros, buscava subsídios na Psicologia para trabalhar a ideia de sujeito dentro da teoria marxista sem reduzi-lo a categorias sociais, de modo que pudesse falar de emoção, subjetividade e desejo na análise de questões sociais sem que isso significasse reduzir tais questões ao voluntarismo ou cair em psicologismo. Encontrei o que procurava na produção e nas aulas de Lane, que, à época, percorria o caminho inverso.
Silvia Lane buscava no marxismo a possibilidade analítica de inserir o homem e as categorias do psiquismo humano na história e na sociedade de classes, um homem em movimento. Pude compartilhar seu entusiasmo, ao retornar de um Congresso da Sociedad Interamericana de Psicología1, com a conferência de Baró, que, segundo ela, instigou a todos perguntando por que a psicologia latino-americana não conseguia entender e elaborar propostas de ação para superar a alienação de seus povos.”
Nosso gabarito é Letra B.
Referência
Sawaia, Bader Burihan. (2009). Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e tranformação social. Psicologia & Sociedade, 21(3), 364-372. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822009000300010
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