A Psicologia Social é definida como a área da psicologia que atua fundamentada na compreensão da dimensão subjetiva dos fenômenos sociais e coletivos, sob diferentes enfoques teóricos e metodológicos, com o objetivo de problematizar e propor ações no âmbito social (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2003).
Analise as seguintes afirmativas:
I. O psicólogo nesse campo desenvolve atividades em diferentes espaços institucionais e comunitários.
II. Seu trabalho envolve proposições de políticas e ações relacionadas à comunidade em geral e aos movimentos sociais de grupos
III. Realiza estudo, pesquisa e supervisão sobre temas pertinentes à relação do indivíduo com a sociedade, com o intuito de promover a problematização e a construção de proposições que qualifiquem o trabalho e a formação no campo da Psicologia Social.
IV. Fomenta a visão assistencialista e descaracteriza a autonomia dos indivíduos para que se mantenham em seu papel de sujeitos da sua história, condicionados aos determinantes sócio-políticos, dependentes de ajuda para os problemas enfrentados.
Sobre a atuação do Psicólogo nesse campo, está CORRETO o que se afirma
- A) nas alternativas I, II e III.
- B) nas alternativas II, III e IV.
- C) nas alternativas I e II.
- D) na alternativa IV.
- E) nas alternativas I, III, IV.
Resposta:
Explicação:
- I. Correta. O psicólogo social atua em diversos espaços, tanto institucionais quanto comunitários, aplicando seus conhecimentos para entender e intervir nos fenômenos sociais.
- II. Correta. Parte do trabalho do psicólogo social envolve a criação de políticas e ações que impactam a comunidade e grupos sociais, visando a melhoria das condições sociais e a promoção da justiça social.
- III. Correta. A pesquisa e a supervisão em temas que exploram a relação entre o indivíduo e a sociedade são fundamentais para a Psicologia Social, pois contribuem para a problematização e a construção de novas propostas que aprimoram tanto a prática quanto a formação na área.
- IV. Incorreta. A Psicologia Social não promove uma visão assistencialista que subtrai a autonomia dos indivíduos. Pelo contrário, ela busca empoderar os indivíduos como agentes ativos de suas próprias histórias e conscientes dos fatores sociopolíticos que os influenciam.
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