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“Entre o fim de 1788 e o início do ano seguinte, os insurgentes mineiros, compostos de renomados advogados e magistrados, homens de negócios de importância inter-regional, membros cultivados do clero, assim como de oficiais das forças militares da capitania, incluindo o seu comandante, discutiam a forma de regime a se estabelecer assim que a revolução ocorresse.”

 

(MAXWELL, Kenneth. “Conjuração Mineira (1789)”. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz & STARLING, Heloisa Murgel. (Orgs.) Dicionário da República: 51 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 67).

 

O modelo político imaginado pelos referidos revoltosos teve como inspiração as treze colônias inglesas, recém-confederadas como “Os Estados Unidos da América”.

 

Esse modelo foi identificado na forma de uma

Resposta:

A alternativa correta é letra E) república constitucional, que defendia a existência de direitos inalienáveis, a exemplo da garantia à vida, à liberdade e à busca da felicidade.

Gabarito: Letra E

 

(república constitucional, que defendia a existência de direitos inalienáveis, a exemplo da garantia à vida, à liberdade e à busca da felicidade.)

 

Os conjurados mineiros às vésperas de organizarem o movimento conhecido como Conjuração Mineira tinham por modelo político inspirador, a república constitucional dos EUA.

 

Os participantes da conjuração que eram membros da elite mineira tiveram contato com obras, constituições de estados, panfletos e a própria declaração de independência das treze colônias que defendia a existência de direitos inalienáveis, a exemplo da garantia à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Com base nesse documento, desejavam reproduzir o modelo norte-americano em Minas Gerais.

  

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: oligarquia cafeeira, que propunha a validade de direitos políticos exclusivos para os proprietários de terra e de escravos.

 

A sociedade mineira não tinha como principal atividade econômica a produção de café. Portanto, não desejavam formar um governo de elite cafeeira.

 

Letra B: legislatura parlamentar, que atribuía a autoridade da nação a deputados, a senadores e a vereadores sediados nas grandes cidades.

 

Os participantes do movimento acreditavam na existência de um poder executivo como tendo a função de governar a “república mineira”. Em auxílio a esse poder haveria as assembleias gerais e os conselhos, todos eleitos por sufrágio.

 

Letra C: tirania clássica, que concentrava o poder de decisão governamental nas mãos de um só homem no exercício de suas próprias vontades.

 

A tirania foi um tipo de governo comum na Grécia Antiga. Os participantes do movimento não queriam um governo centralizado nas mãos de um único homem, que lembrava a própria monarquia portuguesa. Eles desejavam implantar um governo onde houvesse a possibilidade de escolher o próprio governante.

 

Letra D: monarquia absolutista, que apostava na desigualdade fundamental entre as pessoas e na manutenção de privilégios apoiados na hereditariedade.

 

Era justamente contra a monarquia absolutista que os participantes do movimento pretendiam lutar. Queriam um governo que pudesse ser eleito e não hereditário. Que fosse justo e houvesse igualdade entre as pessoas.

  

Referência:

 

MAXWELL, Kenneth. “Conjuração Mineira (1789)”. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz & STARLING, Heloisa Murgel. (Orgs.) Dicionário da República: 51 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

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