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“A sexualidade pluriétnica determinada pelo estilo da colonização portuguesa andou, portanto, de braços dado com o processo de aculturação de mão dupla deflagrado no século XVI. Processo de aculturação em que a dominação portuguesa sobre os índios não excluía a hipótese de ‘indianização’ de colonos, nem a adoção seletiva, por parte dos índios, de elementos da cultura colonizadora”.

 

(VAINFAS, Ronaldo. Moralidades Brasílicas. In: SOUZA, Laura Melo e. História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das letras, 1997. p. 231).

 

Sobre o cotidiano colonial envolvendo a relação entre negros, índios e portugueses, assinale a alternativa incorreta:

Resposta:

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A alternativa correta é letra C) A igreja católica colonial nas constituições do sínodo baiano de 1707 considerava como prova de concubinato, o fato de um homem manter em casa alguma mulher que dele engravidasse, não sendo com ela casado e desde que a mesma fosse escrava;

Essa alternativa é incorreta porque a igreja católica colonial não considerava como prova de concubinato apenas o fato de um homem manter em casa uma mulher escrava que dele engravidasse. A igreja católica colonial considerava como concubinato qualquer relação sexual fora do casamento, independentemente da condição social ou racial dos envolvidos.

As outras alternativas estão corretas: A) é verdade que havia uniões entre homens portugueses ou mamelucos e mulheres índias ou mamelucas, e era rara a união entre mamelucos e mulheres brancas e ausente a união entre índios e mulheres brancas; B) é verdade que os senhores estendiam seu senhorio à esfera sexual, o que implicava a possibilidade de concubinato; D) é verdade que o casamento legal era raro na Colônia e restrito às famílias de elite; E) é verdade que a escassez da mulher branca na Colônia contribuiria para o afrouxamento dos preconceitos raciais antijudaicos, mas não em relação às negras ou mulatas.

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