Continua após a publicidade..
Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da década de 1960 afirmava-se ser este o conjunto de fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais preciosos. Esta concepção, excessivamente reducionista, com frequência se associava à concepção dos ciclos da economia colonial (…)
CARDOSO, C. F. S. O trabalho na colônia, in: LINHARES, M. Y. e outros. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Cardoso refere-se a uma “ concepção excessivamente reducionista” da História do Brasil colonial, porque a historiografia tradicional:
- A) duvida da presença expressiva de negros escravos no setor agrícola voltado para a exportação.
- B) reflete os interesses dos grupos dominantes coloniais, desconsiderando os interesses metropolitanos.
- C) minimiza a importância de outras relações de produção que não a escravidão de africanos e seus descendentes.
- D) simplifica a análise, mantendo-se presa a uma “obsessão plantacionista”, ou seja, desprezando as atividades extrativas.
- E) nega a integração ao mercado mundial como subsidiária ao mercado europeu, na condição de produtora de produtos tropicais e metais preciosos.
Resposta:
$@$v=undefined-rv1$@$
Resposta
A alternativa correta é C) minimiza a importância de outras relações de produção que não a escravidão de africanos e seus descendentes.
Explicação
A concepção excessivamente reducionista, mencionada por Cardoso, se refere à visão tradicional da História do Brasil colonial que se concentra apenas na tríade escravidão negra, latifúndio e monocultura, desconsiderando a importância de outras relações de produção que não sejam a escravidão de africanos e seus descendentes.
Deixe um comentário