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Portugal, ao estabelecer a colonização na América, implantou um modelo de exploração econômica e dominação política denominada, por alguns professores, de exclusivo metropolitano, por outros, de pacto colonial. A opção que evidencia corretamente as bases do exclusivo metropolitano é

Resposta:

A alternativa correta é letra B) dominação política, monopólio comercial e escravidão.

Gabarito: Letra B

 

(dominação política, monopólio comercial e escravidão.)

 

Após as três primeiras décadas onde Portugal buscou garantir a posse da nova terra, a colonização da América Portuguesa orientou-se na exploração econômica baseada no exclusivo metropolitano ou pacto colonial.

 

Trata-se de uma forma de exploração atendendo aos interesses metropolitanos onde as colônias deveriam se transformar em áreas reservadas às metrópoles e assim fechadas ao comércio com outras potências europeias. Portanto, a ideia básica do exclusivismo metropolitano era a exclusividade do comércio entre colônia e metrópole.

 

Outra base do exclusivismo metropolitano/pacto colonial era a utilização da mão de obra compulsória, primeiro de populações indígenas através do escambo quando a principal atividade econômica era a exploração do pau-brasil. Mais tarde os indígenas foram escravizados e destinados à agricultura e por fim, a presença da mão de obra africana já no final do século XVI, asseguraram a consolidação do sistema escravista na colônia portuguesa.

  

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: despotismo, servidão e exclusividade comercial.

 

Essa alternativa apresenta duas características que não se ligam ao contexto do exclusivismo metropolitano. As monarquias do século XVI adotavam o sistema político conhecido como absolutismo. E a servidão era uma forma de trabalho característica da Idade Média.

 

Letra C: exclusivismo comercial, trabalho servil e livre comércio.

 

O erro dessa alternativa é dizer que uma das características do exclusivismo metropolitano era o livre comércio. Na verdade, a relação entre colônia e metrópole era baseada no protecionismo e no mercantilismo.

 

Letra D: centralismo administrativo, autoritarismo político e exclusivismo econômico.

 

Xavier Pujol, um importante historiador da Idade Moderna, defende a tese de que as monarquias absolutistas eram marcadas pelo conflito entre o centralismo administrativo, quando os reinos buscavam ampliar seu controle sobre seus súditos (caso das metrópoles) e colonos (caso das colônias). Da mesma maneira em que não se pode falar em autoritarismo político, quando havia sempre a necessidade de dialogar e negociar com os potentados locais.

  

Referências:

 

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.

 

PUJOL, Xavier Gil. Centralismo e Localismo? Sobre as Relações Políticas e Culturais entre Capital e Territórios nas Monarquias Europeias dos Séculos XVI e XVII. Penélope – Revista de História e Ciências Sociais, Lisboa, 1ª edição, n. 6, 1991.

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