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A Revolta de Filipe dos Santos (1720), em Minas Gerais, resultou, entre outros motivos, da( o):

Resposta:

A alternativa correta é letra D) criação das Casas de Fundação e das Moedas, a fim de controlar a produção aurífera.

Gabarito: Letra D

 

(criação das Casas de Fundação e das Moedas, a fim de controlar a produção aurífera.)

   

Em 1720, colonos de Vila Rica, em Minas Gerais, revoltaram-se contra a instalação das casas de fundição. Estes órgãos haviam sido criados para estabelecer mais uma forma de controle sobre a produção do ouro na Capitania de Minas Gerais, bem como na proposta de arrecadar impostos. Nas casas ocorriam a fundição do ouro e a sua transformação em barras. Nesses locais também ocorriam a separação da parte que cabia à Coroa Portuguesa (quinto) e a marcação de que aquele ouro era válido e oficial, conhecido como “ouro quintado”.

 

Somente o ouro quintado podia ser negociado legalmente. Quem carregasse pepitas, ouro em pó ou barras não quintadas poderia sofrer penas severas, como a perda de todos os bens ou mesmo a prisão perpétua.

 

Contra essas medidas, um grupo de proprietários, lavradores do ouro e escravizados se organizaram sob a liderança do tropeiro (condutor de tropas) Felipe dos Santos. Os revoltosos exigiam que o governador de Minas Gerais suspendesse a instalação das casas de fundição e reduzisse os impostos. O governador fingiu aceitar as exigências. Com isso, ganhou tempo para organizar suas tropas e reagir à revolta. Pouco depois, os líderes da revolta foram presos, Felipe dos Santos foi executado e seu corpo foi exposto em praça pública.

   

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: episódio do Capão da Traição em que vários mineiros foram mortos pelos paulistas.

 

Essa alternativa descreve o conflito entre mineiros e paulistas pela exploração do ouro na chamada Guerra dos Emboabas. Os paulistas que descobriram o ouro em Minas Gerais queriam o direito exclusivo de explorá-lo. Porém, os portugueses e moradores de outras capitanias também pretendiam explorar essa riqueza. Capão da Traição é o episódio que marca o massacre e a derrota dos paulistas nesse conflito.

 

Letra B: disseminação das idéias oriundas dos filósofos do Iluminismo francês.

 

Essa alternativa parece falar da Conjuração Mineira que teve as ideias iluministas como sustentáculo da luta contra a metrópole portuguesa.

 

Letra C: tentativa de um levante de escravos visando a fuga das minas.

 

A Revolta de Filipe dos Santos não foi um levante de escravizados que pretendiam fugir das minas.

 

Letra E: intromissão dos jesuítas no ativo comércio dos paulistas na região das minas.

 

Essa alternativa não está ligada ao contexto da Revolta de Filipe dos Santos. Os paulistas e os jesuítas não se envolveram nesse levante.

   

Referência:

 

COTRIM, Gilberto e RODRIGUES, Jaime. Historiar, 7° ano: ensino fundamental: anos finais. São Paulo: Saraiva, 2018.

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