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O Brasil integrou-se ao quadro econômico europeu como uma colônia de exploração. Com relação à economia colonial brasileira, é INCORRETO afirmar que

Resposta:

A alternativa correta é letra B)  a pecuária nordestina se caracterizou por ser uma atividade econômica subsidiária à economia açucareira, voltada para o mercado interno, organizada de forma extensiva e que comportou predominantemente a mão de obra escrava.

Gabarito: Letra B

 

A questão quer saber qual das alternativas é a incorreta.

 

A pecuária era uma atividade complementar da economia açucareira. O gado era utilizado como força motriz para os engenhos e para transporte, além de ser alimentação para os escravos.

 

Era criado de forma extensiva (solto) e quase não usou escravos, predominando o uso de trabalhadores livres, chamado de vaqueiros. Estes eram auxiliados por outros trabalhadores livres, conhecidos como fábricas, que eram geralmente índios, mamelucos e negros libertos.

  

As demais estão corretas, pois:

 

Letra A: durante o período pombalino, com o objetivo de fortalecer o erário régio, houve um aumento da carga tributária e a consolidação dos monopólios (criação das Companhias Gerais do Comércio do estado do Grão-Pará e Maranhão e de Pernambuco e Paraíba).

 

Dentre as diversas ações do primeiro-ministro Pombal no Brasil podemos destacar as criações das Companhias Gerais do Comércio, empresas criadas pela Coroa para promover o comércio colonial e fortalecer as rendas do reino português. Para o norte criou a Companhia Geral do Comércio do Estado do Grão-Pará e Maranhão e para o nordeste criou a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.

  

Letra C: as "drogas do sertão" se caracterizam pela coleta de recursos florestais da Amazônia, tais como o cacau e o guaraná, organizada pelos jesuítas, tendo como mão de obra predominante a indígena.

 

Na região norte e nordeste da colônia os principais produtos exportados para o mercado europeu eram as drogas do sertão, como, por exemplo, o cacau, o guaraná, a baunilha, o cravo. Essa coleta desses recursos florestais era feita pelo indígena aldeado nas missões jesuítas.

  

Letra D:  o açúcar tornou-se o carro-chefe de nossa economia colonial porque possuía alto valor no mercado externo e viabilizava a ocupação territorial, além de contribuir para a estruturação da classe senhorial.

 

Durante o século XVI e XVII, o Brasil se tornou o maior produtor de açúcar no mundo, gerando lucros para os proprietários de engenhos, os portugueses e os holandeses. O cultivo da cana-de-açúcar foi responsável pela expansão da ocupação territorial, já que demandava mais terras para o plantio do produto.

 

Letra E:  a mineração provocou um grande aumento demográfico, o aparecimento de vilas e cidades, a articulação de um mercado interno e uma maior diversificação no estrato social e econômico.

 

As descobertas de minérios e pedras preciosas provocaram um grande aumento demográfico na colônia, promovendo a ocupação e povoamento dos territórios de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Desse processo, surgiram vilas e cidades. A mineração deslocou o eixo econômico do Nordeste para o Sudeste e entre o Rio de Janeiro e a zona mineradora foram construídas estradas, propiciando o comércio para abastecer o mercado interno. A composição e a estrutura as sociedade colonial alterou nessa região, apresentando maior diversificação no estrato social, que não era dividido apenas em proprietários e escravos. Havia uma camada de outros profissionais ligados ao mundo urbano como artesãos, comerciantes, intelectuais e funcionários da Coroa.

 

Referências:

 

VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. São Paulo: Scipione, 1997.

 
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