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Sobre a história do ciclo do café no Brasil analise as afirmativas abaixo:


I- A história do ciclo do café no Brasil começou com o contrabando de grãos da Guiana Francesa. Quem introduziu o cultivo no país foi o Francisco de Melo Palheta, um militar luso-brasileiro. O café e seus derivados seriam os principais produtos brasileiros de exportação durante quase 100 anos e seu ciclo ajudou no desenvolvimento do Brasil em diversos prismas, com ênfase na urbanização dos grandes centros econômicos.


II- A maior parte do ciclo do café ocorreu na economia brasileira entre os anos de 1800 e 1930. Nota-se a importância do produto pela quantidade de tempo de predominou na economia brasileira. Tudo começa no início do século XX, quando a economia cafeeira concentrada na região do Vale do Paraíba começa a impulsionar a economia brasileira em um momento em que o grão estava em alta cotação na Europa.


III- Na época da expansão do ciclo do café, a vantagem do Brasil era possuir a maior parte da oferta do produto para o mundo todo, controlando os preços e decidindo de que forma iria atuar na economia internacional. Apesar disso, o crescimento do economia brasileira dependia de maneira fundamental do aumento populacional dos países consumidores, em sua maioria europeus.


Assinale a alternativa CORRETA.

Resposta:

A alternativa correta é letra C) I, II e III.

Gabarito: Letra C

 

O café é uma planta nativa da Etiópia, na África, e as primeiras sementes foram trazidas da Guiana Francesa para o Brasil por Francisco de Melo Palheta, sargento-mor luso-brasileiro que as plantou no Grão-Pará em 1727. Como a saída de sementes e mudas da planta era proibida nas Guianas, certamente, o oficial as trouxe de forma contrabandeada.

 

A maior parte do ciclo do café na nossa economia ocorreu entre 1800 e 1930, tendo uma queda acentuada com a Crise de 1929 e a Grande Depressão, época em que as exportações do grão caíram bastante a tal ponto do governo Vargas ter que queimar as sacas de café.

 

Não há como negar que a economia cafeeira foi a principal responsável por diversificar outras atividades no país durante o Segundo Reinado (1840-1889) e Primeira República (1889-1930). Ela permitiu a urbanização, a construção de estradas de ferro, a requisição de imigrantes.

 

E a exportação dos grãos deu muito certo em função do aumento populacional na Europa e nos EUA. É necessário lembrar que o boom do café está ligado ao boom da industrialização mundial e a consolidação de um modo de vida burguês. Em diversas cidades europeias eram comuns os cafés nas ruas, os cafés parisienses, vienenses, etc.

 

A planta foi e é até hoje um dos principais produtos de exportação do Brasil.

 

Fontes:

FAUSTO, Boris. "O Segundo Reinado". In: História do Brasil . Ed. UNESP: São Paulo. 2ª edição, p. 186

 

MARQUESE, Rafael e TOMICH, Dale. Capítulo VIII "O Vale do Paraíba escravista e a formação do mercado mundial do café no século XIX". In: GRINBERG, Keila e SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. Volume 2 (1831-1889). Ed. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2009.

           

Site da Associação Brasileira da Indústria do Café http://abic.com.br/cafe-com/historia/

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