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No Brasil, o Estado Novo, implantado por Getúlio Vargas em 1937, não passou de um arremedo do regime fascista italiano, adaptado à mentalidade coronelística dos setores dominantes. Antiliberal e antidemocrático, o governo manteve os partidos políticos afastados do centro das decisões políticas. Os sindicatos e as organizações de trabalhadores ficaram atrelados ao Estado, cujo condutor-chefe era o próprio Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”. Ele chegou ao poder nesse contexto de afirmação e conflitos de Estados-nação com ideologias nacionalistas radicais, sobretudo Estados-nação de origem recente, como a Itália e a Alemanha, unificados somente na segunda metade do século XIX. Em tal contexto, redefiniam-se o próprio capitalismo e as democracias liberais, e o “socialismo real” se enraizava na União Soviética. O desfecho tornara-se inevitável: como a opção varguista, estribada no regime ditatorial, voltara-se para as potências do Eixo, as oposições liberal-democratas e de esquerda uniram-se e, em 1945, puseram fim ao Estado Novo.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac, 2008, p. 651.

Acerca da contextualização histórica que o texto propõe como explicação do passado, julgue o item a seguir.

Com relação aos conceitos que o texto apresentado suscita, assinale a opção correta.

Resposta:

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A alternativa correta é letra A) Autoritarismo é o regime político em que se privilegia a autoridade governamental, diminui o consenso, o poder político concentra-se em uma pessoa ou um órgão e são atribuídas posições secundárias às instituições representativas.

Essa opção é correta porque o texto apresenta o Estado Novo como um regime autoritário, caracterizado pela concentração do poder político em uma pessoa (Getúlio Vargas) e a diminuição do consenso e da participação das instituições representativas. Além disso, o autoritarismo é um regime que se opõe ao liberalismo e à democracia, o que é coerente com a descrição do Estado Novo como antiliberal e antidemocrático.

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