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(Álbum do DIP. Apud Sonia de Deus Rodrigues Bercito, Nos tempos de Getúlio.)

 

O grosso das manifestações de fidelidade ao Estado Novo repousava (…) nos estivadores e nos operários das fábricas de tecidos de Bangu. Os estivadores porque (…) estavam sujeitos a um rígido controle policial e ministerial. As carteiras profissionais eram apreendidas até a terminação da parada e só podiam trabalhar no dia seguinte se tivessem passado pelo visto de comparecimento. Quanto aos operários de Bangu, todos conheciam o íntimo grau de relações entre seus patrões e o Estado Novo. Havia livro de ponto e punição aos faltosos. Um verdadeiro comboio de caminhões se encarregava de trazê-los e levá-los depois da “[manifestação] trabalhista espontânea” (…)

(Afonso Henriques, Ascensão e queda de Getúlio Vargas. Apud Nosso Século (1930-1945). Adaptado.)

 

Acerca da imagem e do texto, é possível perceber, respectivamente, durante o Estado Novo:

Resposta:

Resposta:

Letra E) o reforço da imagem paternal do presidente Vargas; que parcela das manifestações com a presença popular não representava a ação espontânea dos trabalhadores.

Explicação:

O trecho destacado descreve como durante o Estado Novo, especialmente nas manifestações de apoio ao regime, parte significativa da participação popular não era verdadeiramente espontânea. Os estivadores e operários eram submetidos a um controle rigoroso e organizados de maneira a parecer uma demonstração de apoio massiva, porém controlada pelo regime. Isso reforça a ideia de uma imagem paternalista de Vargas, onde as demonstrações públicas de apoio eram em parte fabricadas e não refletiam um apoio genuíno e espontâneo dos trabalhadores.

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