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Eleitores de todo o país e residentes no exterior foram às urnas para votar nos candidatos de sua preferência a deputados estaduais, distritais, federais, senadores, governadores e presidente da República. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estavam aptos a votar 142.822.046 eleitores, sendo 52,13%, mulheres e 47,78%, homens, uma diferença de 4% a mais de mulheres.


(Disponível em: http://www.mt.gov.br/editorias/geral/brasileiros‐vao‐

as‐urnas‐eleger‐seus‐representantes‐no‐executivo‐elegislativo/119776.)


Sobre o voto feminino no Brasil é correto afirmar que

Resposta:

A alternativa correta é letra B) só começou a existir a partir da década de 1930, no governo do então presidente da República, Getúlio Vargas.

Gabarito: Letra B

  

Só começou a existir a partir da década de 1930, no governo do então presidente da República, Getúlio Vargas.

  

Somente a partir de 1932, com a instituição do primeiro Código Eleitoral brasileiro, o direito ao voto foi concedido às mulheres brasileiras.

 

A primeira eleição na qual o público feminino pôde votar e ser votado foi a que se realizou em maio de 1933 e visava a formação da Assembleia Constituinte para a elaboração da nova Constituição, que seria promulgada em 1934.

 

A Constituição de 1934 reafirma algumas decisões já contidas no Código Eleitoral de 1932 e traz entre as suas principais disposições: o voto secreto, o voto feminino, a Justiça Eleitoral, a instituição de direitos trabalhistas e nacionalismo econômico.

 

Tudo isso ocorreu enquanto Getúlio Vargas estava no poder.

   

Por que as demais estão incorretas?

  

Letra A: sempre foi majoritário em relação ao voto masculino, desde a instituição da República no país.

 

Durante a Primeira República as mulheres não podiam votar. A Constituição de 1891, excluía do direito ao voto: mendigos, analfabetos, homens menores de 21 anos, soldados, religiosos e mulheres.

  

Letra C: passou a ter realmente respaldo, a partir da eleição de uma mulher para o cargo máximo do executivo nacional: Dilma Rousseff.

 

O voto feminino passou a ter respaldo bem antes da primeira mulher ser eleita para o cargo máximo do executivo nacional. Já nos anos 1930 o voto feminino passou a ter o respaldo da lei com a instituição do primeiro Código Eleitoral de 1932 e depois com a Constituição Federal de 1934.

  

Letra D: tem um número maior e mais relevante do que o voto masculino, devido ao número maior de mulheres letradas no cenário político nacional.

 

O aumento de escolaridade das mulheres no Brasil, não implica em um aumento no número de votos sobre o voto masculino, visto que a escolaridade não é um pré-requisito para o direito de voto, e no Brasil o direito ao voto é estendido aos analfabetos.

   

Referências:

 

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

 

GROSSI, Márcia Gorett Ribeiro; BORJA, Shirley Doweslei Bernardes; LOPES, Aline Moraes; ANDALÉCIO, Aleixina Maria Lopes. As mulheres praticando ciência no Brasil. Revista Estudos Feministas, Volume: 24, Issue: 1, Published: 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/J8B8SQsRgDpYtQ3mD6rnFbv/?lang=pt Acesso em 26 de ago. de 2021.

 
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