Início » Banco de Questões Gratuito Organizado para Concursos » História para Concurso » Era Vargas (1930-1945) » “Nos primeiros anos do século [XX] e até mesmo o final da década de 10, as estratégias de disciplinarização do trabalhador apresentam-se de forma pontual, manifestando o desconcerto dos patrões frente às lutas operárias e atestando a ineficácia das medidas punitivas e policialescas de controle da força de trabalho. A passagem para a década de 20, por sua vez, assiste a uma mudança nos regimes disciplinares: anuncia-se um projeto racional de produção do novo trabalhador, dissolvido enquanto ator e sujeito e redefinido enquanto objeto de investimento do poder” (RAGO, p. 18-19).

“Nos primeiros anos do século [XX] e até mesmo o final da década de 10, as estratégias de disciplinarização do trabalhador apresentam-se de forma pontual, manifestando o desconcerto dos patrões frente às lutas operárias e atestando a ineficácia das medidas punitivas e policialescas de controle da força de trabalho. A passagem para a década de 20, por sua vez, assiste a uma mudança nos regimes disciplinares: anuncia-se um projeto racional de produção do novo trabalhador, dissolvido enquanto ator e sujeito e redefinido enquanto objeto de investimento do poder” (RAGO, p. 18-19).

I– Na fábrica satânica, o industrial ditava as normas de conduta, padronizava os comportamentos do operário de acordo com seus interesses, determinava os horários e salários.

II– O início do século XX marca o início da industrialização no Brasil. Naquele período, tornou-se imprescindível o uso de medidas punitivas aos operários para uma melhor adaptação dos indivíduos às novidades do mundo do trabalho.

III– A “nova fábrica” higiênica introduziu novas técnicas sofisticadas de dominação, disciplinas doces e suaves que visavam acabar com a imagem do proprietário arbitrário e rude do passado.

IV– Nas primeiras décadas do século XX, através da disciplinarização do trabalhador, o industrial procurava controlar o comportamento dos trabalhadores, no sentido de evitar greves e prejuízos para o país, que caminhava a passos largos rumo ao progresso na ausência total de rebeliões fabris.

V– Na “nova fábrica” higiênica, não havia mais exploração desenfreada do capital no interior do processo produtivo. O operariado, que antes trabalhava de 7 da manhã às 6 da tarde, passou a trabalhar 8 horas diárias.

Após identificar a legitimidade das sentenças sobre as relações de trabalho nas fábricas emergentes no Brasil do início do século XX, assinale a alternativa que apresenta apenas a resposta CORRETA: