É importante questionar o quanto o consenso sobre a necessidade de qualificação prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes do remanejamento dos quadros funcionais.

Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a adoção de políticas descentralizadoras auxilia a preparação e a composição dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Gostaria de enfatizar que o comprometimento entre as equipes nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. As experiências acumuladas demonstram que a complexidade dos estudos efetuados garante a contribuição de um grupo importante na determinação do levantamento das variáveis envolvidas. É claro que a valorização de fatores subjetivos faz parte de um processo de gerenciamento dos índices pretendidos. Assim mesmo, o desafiador cenário globalizado ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança de alternativas às soluções ortodoxas.
Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se o consenso sobre a necessidade de qualificação representa uma abertura para a melhoria das regras de conduta normativas.