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Em reportagem ao Jornal Estadão no dia internacional da síndrome de Down a psicóloga Melody Lynn Falco, integrante da Comissão de Psicologia Escolar e Educacional do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRPPR).

 

Comenta: “É a escola que precisa estar adaptada para receber o aluno e não o contrário. O princípio da inclusão se relaciona diretamente com a necessidade de adaptação do sistema educacional. Se este não mudar, não haverá lugar para a pessoa com deficiência, tal como não havia na história anterior às discussões acerca da inclusão. O que excluía a pessoa com deficiência era exatamente o fato de ela não ‘se encaixar’ no sistema educacional vigente, restringindo seu acesso às escolas regulares”.

 

Luiz Alexandre Souza Ventura, O psicólogo escolar e a inclusão de estudantes com deficiência, Jornal Estadão, Paraná 21 Março 2016.

 

Com o texto acima como referência assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do psicólogo escolar na inclusão de alunos com necessidades especiais:

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) A prática e saberes do psicólogo escolar acerca da inclusão de crianças se estendem a alunos, professores e membros da escola, onde o profissional não está autorizado a trabalhar com pais de alunos.

Gabarito: Letra A

 

Com o texto acima como referência assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do psicólogo escolar na inclusão de alunos com necessidades especiais:

a) A prática e saberes do psicólogo escolar acerca da inclusão de crianças se estendem a alunos, professores e membros da escola, onde o profissional não está autorizado a trabalhar com pais de alunos.

Errado. A relação família-escola é fundamental no processo de aprendizagem e o psicólogo pode, sim, atuar com a família.

 

b) O psicólogo escolar não faz psicoterapia, nem realiza psicodiagnósticos dentro da escola. No tocante ao atendimento no âmbito escolar, este identifica dificuldades e encaminha para os profissionais competentes. Além disto, mantém contato com os profissionais envolvidos em tratamento extraescolar, realizando a troca de relatórios para melhor intervenção com o aluno.

Certo! O psicólogo escolar não é psicólogo clínico de alunos ou profissionais da escola.

O psicólogo escolar não faz psicoterapia, nem realiza psicodiagnósticos dentro da escola. No tocante ao atendimento no âmbito escolar, este identifica dificuldades e encaminha para os profissionais competentes. Além disto, mantém contato com os profissionais envolvidos em tratamento extra-escolar, realizando a troca de relatórios para melhor intervenção com o aluno. Este procedimento é importante, pois em casos específicos, facilita o processo de inclusão, fomentando o respeito e aceitação às diferenças na comunidade escolar.”

 

c) Oferecer suporte aos professores de educação regular e inclusiva por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos.

Certo! Essas são algumas das funções do psicólogo escolar com alunos com necessidades especiais:

“Atualmente, no que concerne às atividades relativas ao referido profissional, estão presentes: oferecer suporte aos professores de educação regular e especial por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos (McNamara, 1998). Acrescentam-se a essas funções o fornecimento de apoio aos programas de transição para alunos com deficiências, a assessoria a professores e administradores, colaborando com sugestões para a melhoria de currículos e programas de instrução tendo em vista a organização de conteúdos e de padrões de desempenho, bem como o favorecimento da relação escola-família pela comunicação mais próxima com a comunidade, pais e alunos (Ysseldyke e Geenen, 1996; Witter, 2002).”

 

d) O psicólogo escolar precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar em maneiras de lidar com as situações cotidianas que possam atrapalhar o desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades especiais. A atuação do psicólogo escolar se dá através de um olhar preventivo, observação e a análise cotidiana.

Certo! As vivências escolares não são iguais para uma criança com deficiência, e é importante que essas diferenças sejam consideradas de forma preventiva.

““O psicólogo precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar maneiras de lidar com situações que são cotidianas. Precisa criar formas de reflexão dentro da escola, com todos os sujeitos (alunos, professores, especialistas) para que se possa trabalhar com suas relações e paradigmas” (ANDRADA, 2005, p. 196)”

 

e) Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de "conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento."

Certo!

“Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de “conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento” (Amiralian 1997, p. 34).

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: ANDRADA, Edla Grisard Caldeira de. Novos paradigmas na prática do psicólogo escolar. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2005, vol.18, n.2, pp. 196-199

Contribuições da atuação do psicólogo escolar na educação inclusiva: concepções de professores e diretores. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/vertentes/v.%2019%20n.%202/Izabella_Mendes.pdf

Amiralian, M. L. T. M. (2007). A construção do eu de crianças cegas congênitas. Natureza Humana, 9(1), 129-153.

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