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Cunha e Carrilho (2005) afirmam que “em atenção especial a alunos recém-chegados ao ensino superior, a universidade deveria implementar programas de intervenção psicopedagógica que pudessem facilitar a adaptação acadêmica e minimizar o impacto educacional da universidade nestes estudantes”. Quanto às formas como essa intervenção poderia se dar, analise as afirmativas seguintes.

 

I A intervenção psicopedagógica se dá por meio do uso de recursos lúdicos em encontros individualizados que favoreçam o desenvolvimento de habilidades básicas, como de leitura.

 

II Por meio da identificação não apenas das dificuldades, mas das potencialidades e do perfil discente, pode-se intervir através da formação de professores contribuindo com a adoção de estratégias pedagógicas mais adequadas.

 

III A intervenção pode ser realizada de forma grupal, na forma de grupos psicoterapêuticos direcionados ao enfrentamento das dificuldades de adaptação ao ensino superior.

 

IV Pode-se intervir a partir de ações voltadas ao desenvolvimento de habilidades básicas, como estudo, organização de tempo e assertividade, favorecendo que os estudantes sintam-se preparados para as exigências do ensino superior.

 

Estão corretas

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) II e IV, apenas.

Gabarito Letra D

 

Quanto às formas como essa intervenção poderia se dar, analise as afirmativas seguintes.

 

A intervenção psicopedagógica se dá por meio do uso de recursos lúdicos em encontros individualizados que favoreçam o desenvolvimento de habilidades básicas, como de leitura.

Errado. A questão está toda equivocada. Primeiro, estamos falando do contexto universitário, em que as dificuldades e obstáculos, mesmo que as vezes associados ao fraco desenvolvimento de habilidades básicas, são mais complexos. Encontros individualizados também podem dificultar a intervenção, uma vez que é muito mais difícil atender todos os estudantes dessa forma.

 

II Por meio da identificação não apenas das dificuldades, mas das potencialidades e do perfil discente, pode-se intervir através da formação de professores contribuindo com a adoção de estratégias pedagógicas mais adequadas.

Certo! É importante tirar o foco exclusivamente das dificuldades e se olhar também para as potencialidades e características específicas dos alunos, para ser possível estabelecer estratégias apropriadas para o desenvolvimento destes alunos.

“Em uma perspectiva mais ampliada de intervenção, Sandoval e Love (1977) anunciaram que o trabalho do psicólogo escolar na Educação Superior tem dois focos: a avaliação, com o objetivo de obter informações sobre aspectos institucionais e docentes que precisam ser modificados; e a promoção da prática docente por meio do planejamento e desenvolvimento de metodologias diferenciadas. Nesse nível educativo o psicólogo escolar deveria, então, avaliar as práticas educativas, a satisfação e a aprendizagem dos alunos para sugerir programas inovadores de ensino, ajudar os professores a melhorar suas habilidades profissionais e favorecer o aprendizado dos alunos. Para os autores, aos alunos deve-se oferecer ser apoio indireto, por meio de ações junto aos professores, privilegiando uma atuação menos vinculada à perspectiva individualista de atenção ao estudante e mais atrelada a uma compreensão sistêmica de atuação.”

 

III A intervenção pode ser realizada de forma grupal, na forma de grupos psicoterapêuticos direcionados ao enfrentamento das dificuldades de adaptação ao ensino superior.

Errado. Os grupos, neste caso, não são classificados como psicoterapêuticos.  

 

IV Pode-se intervir a partir de ações voltadas ao desenvolvimento de habilidades básicas, como estudo, organização de tempo e assertividade, favorecendo que os estudantes sintam-se preparados para as exigências do ensino superior.

Certo! Essas são habilidades básicas ligadas diretamente aos desafios da vida universitária, que quase sempre não são trabalhadas na formação escolar.

 

Estão corretas, portanto, II IV, apenas.

Gabarito Letra D.

 

Referência

Bisinoto, Cynthia, & Marinho-Araújo, Claisy Maria. (2011). Psicologia escolar na educação superior: atuação no distrito federal. Psicologia em Estudo16(1), 111-122

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