“São espaços complexos, carregados de contradições. Temos pelo menos 70 delas no planeta, cidades em que o poder corporativo se consolidou de forma espantosa, criando geografias da centralidade que hoje conectam lugares e pessoas, cruzando a histórica divisão entre Norte e Sul: Explico: as elites corporativas de São Paulo estão completamente integradas à geografia global do poder que inclui Nova York, Londres, Dubai. E há Pequim, Xangai, cidades que estão mudando a geografia do poder”.
Entrevista com Saskia Sassen. As narrativas da globalização. Revista Aliás, Domingo 06 jun. 2010.
Segundo Saskia Sassen, essas cidades, onde estão os agentes do poder, que interligam os lugares e as pessoas e comandam a globalização, são chamadas de
- A) Cidades globais.
- B) Tecnopolos.
- C) Edge cities.
- D) Megalópoles.
Resposta:
Segundo Saskia Sassen, as cidades globais são espaços complexos, carregados de contradições, onde o poder corporativo se consolidou de forma espantosa, criando geografias da centralidade que conectam lugares e pessoas, cruzando a histórica divisão entre Norte e Sul. Essas cidades, como São Paulo, Nova York, Londres, Dubai, Pequim e Xangai, estão completamente integradas à geografia global do poder.
Essas cidades globais são chamadas de "cidades globais" porque interligam lugares e pessoas, comandam a globalização e concentram a riqueza e o poder. Elas são os principais centros financeiros, comerciais e industriais do mundo, atraindo pessoas de todo o planeta em busca de oportunidades econômicas.
A globalização criou uma nova geografia do poder, onde essas cidades globais se tornaram os principais centros de decisão e comando. Elas concentram a riqueza e o poder, criando uma elite global que se comunica e se relaciona em uma escala global.
Portanto, a alternativa correta é A) Cidades globais. Essas cidades são os principais centros de poder e decisão no mundo, concentrando a riqueza e a elite global.
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