A silicose pulmonar é uma doença que causa redução da capacidade pulmonar de indivíduos expostos a grande quantidade de sais de sílica. Os trabalhadores de indústrias mineradoras, especialmente, os perfuradores de rochas e os trabalhadores de fábricas de vidros e de cimentos que não utilizam os equipamentos de proteção adequados, como as máscaras respiratórias, inalam sílica. Nas células do pulmão, a sílica é fagocitada por uma organela que não consegue destrui-la e se rompe, liberando enzimas digestivas e provocando a morte da célula. Com a exposição prolongada à sílica, os trabalhadores podem precisar mudar a atividade ou precisar de transplante de pulmão, além da maior probabilidade de estarem propensos a desenvolver câncer nesse órgão.
A organela celular envolvida nesse processo de silicose pulmonar é:
- A) lisossomo.
- B) peroxissomo.
- C) complexo de Golgi.
- D) retículo endoplasmático.
Resposta:
A alternativa correta é A) lisossomo.
No processo de silicose pulmonar, a sílica é fagocitada por um tipo de organela chamada lisossomo. Os lisossomos são organelas citoplasmáticas responsáveis pela digestão de substâncias estranhas que entram na célula, como a sílica. No entanto, os lisossomos não conseguem destruir a sílica, o que leva à ruptura da organela e à liberação de enzimas digestivas, provocando a morte da célula.
Isso ocorre porque a sílica é uma partícula muito pequena e resistente, que não pode ser destruída pelas enzimas digestivas dos lisossomos. Como resultado, a sílica permanece no lisossomo e causa sua ruptura, levando à morte da célula. Com o tempo, a exposição prolongada à sílica pode levar ao acúmulo de partículas de sílica nos pulmões, causando a silicose pulmonar.
Os lisossomos são organelas essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel importante na defesa contra substâncias estranhas. No entanto, em casos como a silicose pulmonar, os lisossomos não são capazes de lidar com a sílica, levando a uma resposta inflamatória crônica e ao dano ao tecido pulmonar.
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