Substâncias como o muco, que lubrifica as superfícies internas de tecidos do organismo humano, são processadas e secretadas pela seguinte organela celular citoplasmática:
- A) a membrana plasmática.
- B) a mitocôndria.
- C) o centríolo.
- D) o complexo golgiense.
- E) o lisossomo.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) o complexo golgiense.
Gabarito da banca: Letra "D"
Entendimento: Letra "D"
Acompanhe minha análise:
Tenha em vista que o muco é formado por glicoproteínas. Essa é a composição do muco. A partir daí, é fácil compreender que o complexo de Golgi tem tamanho grande nas células que secretam muco:
O complexo de Golgi foi descrito em 1898 pelo biólogo italiano Camilo Golgi, em tecido nervoso contrastado com tetróxido de ósmio (OsO4). Essa técnica, bem como a impregnação com nitrato de prata, possibilita evidenciar o complexo de Golgi no microscópio de luz, no qual aparece como uma estrutura enovelada, de forma irregular [...).
A localização do complexo de Golgi varia de acordo com o tipo e a função da célula. Em geral, quando é uma estrutura única no citoplasma, localiza-se em uma região determinada, quase sempre ao lado do núcleo e perto dos centríolos [...]. Nas células secretoras, por outro lado, é muito desenvolvido e situado entre o núcleo e os grânulos de secreção. Em outras células, aparece sob a forma de vários agregados que circundam o núcleo, como nos neurônios, ou se espalham pelo citoplasma, como nas células vegetais. Seu tamanho varia muito, podendo ser pequeno, como ocorre na célula muscular, médio, como nas células enteroendócrinas (células argentafins), e grande, como nas células que secretam glicoproteínas. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012, p. 216, grifo meu).
Referência: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Considero importante também você anotar:
Não foi possível estabelecer a estrutura do complexo de Golgi pela microscopia de luz; apenas com o advento da microscopia eletrônica [...] isso ocorreu. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012, p. 216-217, grifo meu).
Referência: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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