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As Pólis da civilização grega tinham autonomia política e econômica, o que fez com que a Grécia Antiga não fosse um império centralizado e com fronteiras muito bem definidas. A respeito das Pólis, assinale a alternativa incorreta.

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) A participação nas Assembleias era garantia de todos os moradores da pólis

Gabarito: Letra D

 

A questão quer saber qual das alternativas é a INCORRETA. Vamos encontrar o nosso gabarito.

   

a) A Pólis estava geralmente fortificada e possuía a Acrópole como sua zona principal e reunia ali as principais construções da cidade, além dos seus templos

 

Alternativa Correta. As cidades gregas geralmente eram fortificadas com muros para evitar ataques de povos estrangeiros. Em Atenas os edifícios mais importantes da pólis foram construídos na Acrópole, a parte mais alta da cidade. Esse local era fortificado para proteger os moradores em caso de guerras ou de invasões. A Acrópole era também um local de culto onde ficavam os templos do Partenon, do Erecteion e uma enorme estátua de Palas Atena, deusa protetora da cidade.

 

b) Com o desenvolvimento da civilização grega, era comum que na Acrópole houvesse prédios reservados para a discussão política local, a Assembleia

 

Alternativa Correta. Como na Acrópole ateniense estavam os principais edifícios da cidade, era regra que os prédios destinados à política também se encontrassem nessa localidade. Assim, tanto a Assembleia que reunia os cidadãos aptos a participar da vida política, quanto a Bulé, um conselho de cidadãos sorteados pela Eclésia, responsáveis por preparar todos os temas que eram debatidos na Assembleia dos cidadãos estavam na Acrópole.

 

c) Atenas e Esparta foram as maiores pólis gregas, tendo acumulado poder econômico, político e militar

 

Alternativa Correta. É inegável que Atenas e Esparta foram as duas maiores e principais póleis gregas. As duas cidades se destacaram pelos campos econômico, político e militar na Grécia Antiga. Não foi à toa que elas organizaram a liderança contra os persas nas guerras greco-pérsicas e, após o fim desse conflito, disputaram a hegemonia na região através da Guerra do Peloponeso, onde cada uma das cidades encabeçava uma aliança. Atenas liderava um conjunto de cidades gregas na Liga de Delos, enquanto Esparta era líder da Liga do Peloponeso.

 

d) A participação nas Assembleias era garantia de todos os moradores da pólis.

 

Alternativa Incorreta. É o gabarito que estamos procurando. Em Atenas e Esparta, a participação nas Assembleias não era garantida a todos os moradores da pólis. Na pólis ateniense só poderiam participar da política e da tomada de decisões sobre a cidade, os cidadãos do gênero masculino maiores de 18 anos, filhos de atenienses e nascidos na própria cidade. Assim, as mulheres, os escravizados e os estrangeiros (conhecidos como metecos) não tinham o direito de participar da política. Os cidadãos se reuniam na Assembleia (Eclésia) para apresentar, discutir e decidir questões relacionadas à administração da pólis. Esparta não vivia em uma democracia como Atenas, pois era uma oligarquia governada por dois reis. Estes governavam a cidade com apoio de um conselho de cidadãos com mais de 60 anos chamado de Gerúsia. Cabia a esse órgão a proposição de leis, o julgamento de crimes e as decisões sobre assuntos importantes da cidade. A assembleia em Esparta era conhecida pelo nome de Ápela, que reunia os espartanos com mais de 30 anos uma vez por mês para votar as propostas elaboradas pela Gerúsia.

   

e) Além da intensificação da vida política, as Pólis foram favorecidas pelos progressos no trato agrícola e do comércio e manufatura.

 

Alternativa Correta. Os desenvolvimentos das póleis gregas esteve atrelado também ao campo econômico, com muitas delas sendo favorecidas pelas produções no mundo rural com o cultivo de cereais e frutas, mas principalmente pelo comércio que havia na região do Mediterrâneo, importante espaço de circulação de produtos de localidades do Oriente Médio e do norte da África.

 

   

Referências:

 

COTRIM, Gilberto e RODRIGUES, Jaime. Historiar, 6° ano: ensino fundamental, anos finais. São Paulo: Saraiva, 2018.

 

KARNAL, Leandro et al. Viver história 6º ano. São Paulo: Moderna, 2022.

 

MINORELLI, Caroline e CHIBA, Charles. SuperAÇÂO: História 6º ano. São Paulo: Moderna, 2022.

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